tag:blogger.com,1999:blog-67752115129333302332024-03-09T10:15:06.279+01:00Casa de LuandaPri Ramalhohttp://www.blogger.com/profile/15694830698189040303noreply@blogger.comBlogger520125tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-45474292216432243502012-08-16T19:29:00.000+01:002012-08-16T19:29:34.518+01:00Será que voltaremos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjROmwpEMWuXeGMacxsSi22Eq96nGjC8_jqouVz_n-Da13PrTT9PxKnU_-Fy1nMaB-Ixk77kGSOV6PkkSnqit6GxlbvKPhY0Xyqb3K-iBWWnkinGco1uuNZEJpLQSGOsSIFM0reEvmzkdsG/s1600/IMG_0311.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjROmwpEMWuXeGMacxsSi22Eq96nGjC8_jqouVz_n-Da13PrTT9PxKnU_-Fy1nMaB-Ixk77kGSOV6PkkSnqit6GxlbvKPhY0Xyqb3K-iBWWnkinGco1uuNZEJpLQSGOsSIFM0reEvmzkdsG/s320/IMG_0311.JPG" width="320" /></a></div>
Reza um ditado corrente em Angola que quem toma a água do Bengo sempre há de retornar à Terra da Palanca Negra.Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-23866079118895255372011-07-26T12:10:00.002+01:002011-07-26T12:15:08.820+01:001 criança morre a cada 15 minutosHoje o blog abre espaço para falar de um assunto muito mais importante do que os costumeiros posts relacionados ao dia a dia em Angola.<br /><br />Uma catástrofe natural está matando milhares de pessoas na África. A seca que castiga o leste da Áfricas está matando uma criança a cada 15 minutos.<br /><br />A Somália é o país mais afetado e milhares de refugiados tem emigrado pelo deserto para os campos de ajuda humanitária no Kenia.<br /><br />Infelizmente, esses refúgios não estão dando conta de atendar a tanta procura e pedem ajuda urgentemente. <br /><br />Os países desenvolvidos se prontificaram a ajudar, mas o dinheiro não chega, e enquanto não chega mais uma criança morre.<br /><br />Se você assim como eu se sensibiliza com o sofrimento de tantas crianças inocentes e não sabe como ajudar, ou mesmo tem medo que a sua ajuda caia em mãos oportunistas a ONU, por meio da sua agência de ajuda para refugiados tem um site para receber doações.<br /><br /><a href="http://www.unhcr.org/emergency/somalia/">Clique aqui para acessar o site da UNHCR</a><br /><br />É rápido, fácil e seguro, basta ter um cartão de crédito, as doações podem ser programadas para serem feitas mensalmente ou individual.<br /><br />Não importa o valor, por menor que seja a quantia é uma ajuda válida.Menina de Angolahttp://www.blogger.com/profile/13880572517159446067noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-51185512852741326962011-05-17T04:15:00.002+01:002011-05-17T04:19:02.728+01:00O Elinga volta a se agitar...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDG2_CK7Pv-OkGrwqkqDo8R58mQImIw03U4Vd9hbKpCgiU-sJZuWAM3EsnO5nNZMxilagGsb1j19lOMMhQn7JeYmX16d4P6H74rV-AlizVnV_Kd-lpAc-MUwJ21r-E86pLO2qriEFadgBW/s1600/CONVITE+MAMA+AFRICA+20117.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDG2_CK7Pv-OkGrwqkqDo8R58mQImIw03U4Vd9hbKpCgiU-sJZuWAM3EsnO5nNZMxilagGsb1j19lOMMhQn7JeYmX16d4P6H74rV-AlizVnV_Kd-lpAc-MUwJ21r-E86pLO2qriEFadgBW/s400/CONVITE+MAMA+AFRICA+20117.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607519248679441682" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" border-collapse: collapse; font-family:arial, sans-serif;font-size:13px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;">A <b>Mano a Mano Produções</b> tem a honra de convidá-la (lo) a inaguração da Exposição<b>MAMÁFRICA</b> do artista (mangop)<b>Marco Kabenda</b> a ter lugar no Centro Cultural <b>Elinga</b>, sexta-feira dia <b>19</b> de <b>Maio</b> às <b>22h30</b>.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;">Esta exposição que tem como objectivo saudar o 25 de Maio, Dia de África, conta com o patrocínio do Colecionador <b>Nuno Pimentel</b> e ainda com os apoios da Associação Elinga Teatro, Print Lab, Atlafina e do Movimento>>X.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;">O pintor vai exibir nesta exposição 12 telas, sob a tecnica de impressão (serigrafia).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; "><span lang="PT-BR" style=" ;font-family:Cambria, serif;"><span style="font-size:100%;"> </span></span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-45205288137456523612011-04-05T03:26:00.005+01:002011-04-05T03:30:55.840+01:00Sabado teve reunião de condomínio em SP<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtQ5ckLLAG-76AdV1GuQoZXxOLNrh9z4KjDcWn-fpBdJWwPMXBNecfUemlEIyLBCqfJhHuY4O1ZBEm7o_-NvnMHh2lA8jisy3cMfiU1_Cc2kcoV2ggz76R6mohGvQhU5wHZ86PkHtjHs8/s1600/IMG_1852.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTtQ5ckLLAG-76AdV1GuQoZXxOLNrh9z4KjDcWn-fpBdJWwPMXBNecfUemlEIyLBCqfJhHuY4O1ZBEm7o_-NvnMHh2lA8jisy3cMfiU1_Cc2kcoV2ggz76R6mohGvQhU5wHZ86PkHtjHs8/s400/IMG_1852.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5591921281573363362" /></a><br />Depois de quase um ano, a malta formada por X., Branquela de Angola, Ju, Candogueiro e o leitor AM juntou-se na casa da Ju para um almoço em grande, que durou toda uma tarde e acabou-se ao sabor dos brigadeiros que só tem na rua da Ju.<div><br /></div><div>Luanda, como sempre, em nossos corações e saudades.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-59029283038241532412011-02-21T11:56:00.001+01:002011-02-21T11:59:01.716+01:00Estariam ascendendo um estopim?Desde que os levantes no mundo árabe começaram que muitos se perguntam quando os mesmos chegarão a Angola. Agora o movimento ganha a internet e tem até data para acontecer.<br />Um site que eu não vou mencionar, pq não faço apologia ao crime, convoca os angolanos a irem a rua com data e hora marcados. O governos já deixou claro em comunicado em rádio e tv que se isso acontecer eles tomaram as medidas necessários amparados na lei e na constituição.<br />O alto comando alertou que, nestas circunstâncias podem ser tomadas medidas sérias, porque o poder não pode estar nas ruas.<br />Enquanto isso, o boato se espalha pela internet com textos que deixam claro que quem escreveu não é angolano e com certeza nunca esteve numa guerra e tão pouco corre o risco de ter o seu precioso sangue derramado pelas ruas.<br />Angola tem sim seus problemas, mas só quem não está aqui pode querer colocar o povo na rua contra o exército mais bem armado de toda a África.<br />Uma democracia se constrói na urna. E é lá que o povo vai dizer se aprova ou desaprova o que o governo faz. As últimas eleições foram em 2008 e as próximas serão em 2012, não faz o menor sentido colocar vidas em risco, fazer o povo sofrer mais do que já sofreu em 30 anos de guerra e ainda continua sofrendo.<br />Rezo para que o povo não caia nessa armadilha e que continue lutando de forma democrática para melhorar essa terra tão linda.Menina de Angolahttp://www.blogger.com/profile/13880572517159446067noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-54944316629128676262011-02-21T03:43:00.002+01:002011-02-21T03:44:28.564+01:00Xica da Silva<div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: -webkit-xxx-large; white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: monospace, sans-serif; font-size: 12px; white-space: pre-wrap; "><iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/QyZ7WA2IG2s" frameborder="0"></iframe></span></span></span></div>Lembro de ter visto Xica da Silva, uma das melhores novelas brasileiras, em Luanda. Incrível comos os angolanos gostam desta história da escrava que, no século 17, conquistou um contratador de minas português a ponto dele fazer dela uma rainha. Xica foi a Rainha do Tejuco, exigiu e conseguiu que o contratador construísse um lago no meio de Minas Gerais e nele pusesse um barco só para ela sentir a sensação de navegar no mar. Ademais, cobriu-se com os maiores diamantes do Brasil. Infelizmente, acabou sozinha, pois o contratador casou-se com a terrível Violante e foi com ela viver pra Lisboa. Xica era uma escrava vinda de Benguela. No vídeo, a abertura original, quando a novela foi exibida pela rede Manchete. A atriz Thaiz Araujo é retratada como a Virgem da Porciuncula, um entalhe pintado pelo mestre Ataíde no teto da igreja de São Francisco, em Ouro Preto. Na época o mundo veio abaixo com a releitura de obra tão sagrada. Marcou época. Viva Xica da Silva.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-85630281051260585192011-02-17T14:29:00.003+01:002011-02-17T14:34:39.941+01:00Por onde começaríamos a visita?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP-pdnHmHZ31ni58qD4l88uQREmPCbfCXPbAr9kR-FElwobZiil3AGFfLDhOmmfOdQgaQCzGhjOAi6CAa1yrYnbSjbQcsMoll99LpFHi7nYgTMrpxEN58uvequYg0sIbdVqr0luTa9tC47/s1600/IMG_0155.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP-pdnHmHZ31ni58qD4l88uQREmPCbfCXPbAr9kR-FElwobZiil3AGFfLDhOmmfOdQgaQCzGhjOAi6CAa1yrYnbSjbQcsMoll99LpFHi7nYgTMrpxEN58uvequYg0sIbdVqr0luTa9tC47/s400/IMG_0155.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574651011812177218" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:12px;"><p class="titulo-artigo" style="font-size: 20px; line-height: 1em; color: rgb(204, 0, 0); margin-top: 14px; margin-right: 0px; margin-bottom: 8px; margin-left: 0px; ">Angola prevê maior movimentação de turistas em 2011</p><p>Luanda – De acordo com o Ministério do Planeamento angolano, o país vai registar em 2011 um movimento de 479 345 turistas.</p><p>Os números constam do relatório do Ministério do Planeamento sobre o Plano Nacional 2011-2012, apresentado esta semana no Seminário Nacional sobre Sistema de Planeamento, Sistema Estatístico Nacional e Orçamento Geral do Estado (OGE).<br /><br />O relatório avança que para este ano está previsto um incremento de 82 mil visitantes, ou seja, em 2010 visitaram Angola 397 904 turistas, já em 2009 o número de visitantes foi 365 784 e em 2008 ainda menos, 294 258 turistas.<br /><br />África surge na quarta posição, com 48 127 visitantes, quando se compara o número de turistas nos vários continentes. Em primeiro lugar surge a Europa e à frente do continente africano estão ainda a América e a Ásia.<br /><br />O Executivo angolano prevê criar, para o ano em curso, um plano estratégico de marketing e promoção para o turismo, que visa a divulgação das potencialidades turísticas que do país.</p><p>(c) PNN Portuguese News Network</p><p><br /></p><p><i>Comentário do X: Tem coisas neste texto que não dá para não comentar:</i></p><p><i>1) como chegam a esse número: <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; ">479 345? E se for 344 ou 346?</span></i></p><p>2) A sério que este número todo de pessoas foram fazer turismo? Ficaram em que hotel? Andaram em que táxi? Comeram em que restaurante?</p><p>3) Definitivamente, não nos acostumamos, do lado de cá, com a palavra "planeamento".</p></span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-69968573066540810392011-01-22T02:41:00.002+01:002011-01-22T02:45:36.780+01:00Por pouco, Angola não deixou de falar portuguêsO ex-presidente brasileiro José Sarney (85-90) escreveu este artigo na semana passada, publicado em vários jornais do país. Chamou-se a atencão este pormenor relativo à Angola. Seria isto mesmo, leitores da Casa de Luanda? Polêmica a opinião, ao meu ver.<div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: medium; -webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; "><br /><span style="font-size:+1;color:#000080;"><b>JOSÉ SARNEY</b></span><br /><br /><span style="font-size:180%;"><b>Língua e ferrovia </b></span><br /><br /><i>Quando, em 1988, visitei Angola e conversei bastante com o presidente José Eduardo dos Santos, a guerra civil estava num dos seus piores momentos. Falamos, sobretudo, sobre o modelo atrasado e retrógrado da administração portuguesa. O presidente angolano pensava em fortificar e desenvolver as línguas tribais com o objetivo de extirpar o português. Fi-lo ver que a nossa experiência fora diferente. Aqui o português matou os dialetos, sobrepôs-se ao nheengatu, a língua geral, e serviu para consolidar a unidade nacional.<br />Assim, dizia eu ao presidente angolano, se os portugueses pouco deixaram em Angola, deixaram a língua, que a nova nação deveria utilizar para tirar todos os proveitos políticos, a unidade nacional e como instrumento para a educação e inserção no mundo com seus 400 milhões de falantes de português.</i><br />Helmut Schmidt dizia-me, há alguns anos, que o grande país que ia surgir na Ásia era a Índia, e não a China. Os ingleses tinham deixado na Índia o inglês, língua universal, e os chineses teriam que vencer a barreira da língua, com a dificuldade adicional dos ideogramas. A Índia tinha essa vantagem competitiva, que já pesava com os milhões de indianos falando inglês e ensinando em todo o mundo e com empregos disponíveis e facilitados em todo lugar.<br />O exemplo maior eram os "call centers", montados na Índia com preços baixíssimos e dominando os mercados, à frente o americano.<br />Aventurei-me a acrescentar outra dívida com os ingleses, a rede ferroviária gigantesca que eles, colonizadores, implantaram no vasto território indiano e que até hoje é a base de circulação da riqueza na região. A Índia tem hoje 81 mil quilômetros de ferrovias. Tinham eles à sua disposição o pioneirismo inglês dos caminhos de ferro, a fabricação de toda a linha técnica, desde a locomotiva, passando pelos trilhos, até a porca inglesa que aprisionava os usuários para sempre na conservação e na expansão das linhas.<br />O Brasil, inacreditável barreira na circulação da produção nacional, tinha 40 mil quilômetros há 40 anos e em vez de crescermos, regredimos para 29 mil. E, quando eu quis fazer a ferrovia Norte-Sul, foi uma reação brutal, principalmente dos setores paulistas, usufrutuários do modelo rodoviário que é o maior responsável pela poluição. Esse é um grande desafio.<br />Tivemos três presidentes com preocupação ferroviária. Eu, modéstia à parte, Geisel (ferrovia do Aço) e Lula. Dilma tem esse desafio pela frente na construção da estrutura e, ao que tudo indica, será uma presidente ferroviária. Afinal, independentemente da língua, as ferrovias são essenciais. Foi o trem o transporte do passado e será o do futuro.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-1125520471055073892010-12-31T00:55:00.002+01:002010-12-31T00:57:53.874+01:00Feliz Ano Novo aos leitores da Casa de Luanda<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMkjCdavt9zOM6XgRxTa8Z2VVXdRDThwxPX3MzA3lX3bd-Bk-RON584PbsDgGgB8y0EAJql2bHDQ5cIpDhWJb6Vs9uj2E4F6tf3tauDwZR-6ll8_0ylSJ7ca-hJhntIKgI8ZoOMPlcaWT/s1600/champanhe.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoMkjCdavt9zOM6XgRxTa8Z2VVXdRDThwxPX3MzA3lX3bd-Bk-RON584PbsDgGgB8y0EAJql2bHDQ5cIpDhWJb6Vs9uj2E4F6tf3tauDwZR-6ll8_0ylSJ7ca-hJhntIKgI8ZoOMPlcaWT/s400/champanhe.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556628509383784802" /></a><br />Tudo de bom no ano novo que começa amanhã. Há dois anos eu estava em Angola. Há uma semana encontrei dois amigos com quem vivi aí, e outro que continua a viver. Angola sempre aqui, ó, no peito. Abraços imensos. Comemorem bwé.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-12897076091390599852010-11-11T04:04:00.001+01:002010-11-11T04:12:48.037+01:00Exposição fotográfica tás a ver? convida a uma viagem pela África<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; border-collapse: collapse; "><p align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-family:Calibri;"><span style="font-size: 11pt; font-size:85%;"><i>Mostra organizada pelo coletivo multimídia </i></span></span><span style="font-family:Calibri;"><span style="font-size: 11pt; font-size:85%;"><i><b>tás a ver?</b></i></span></span><span style="font-family:Calibri;"><span style="font-size: 11pt; font-size:85%;"><i> será</i></span></span></p><p align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-family:Calibri;"><span style="font-size: 11pt; font-size:85%;"><i>inaugurada no dia 16/11 na galeria Matilha Cultural</i></span></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><br /></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><span style="font-family:Calibri;">Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando se fala em África?</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><span style="font-family:Calibri;">A exposição </span><span style="font-family:Calibri;"><i><b>tás a ver?</b></i></span><span style="font-family:Calibri;">, que será inaugurada no dia 16/11 na Galeria Matilha Cultural, traz fotografias do continente africano que vão além dos estereótipos comumente associados à África, revelando também seu lado urbano e contemporâneo. “A ideia é abrir um espaço para uma nova imaginação sobre a África atual”, diz <span class="il" style="background-image: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 136); color: rgb(34, 34, 34); background-position: initial initial; ">Juliana</span> Borges, uma dos sete integrantes do coletivo.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><span style="font-family:Calibri;">As fotografias são recortes de realidades distintas e contrastantes captadas pelas lentes de sete profissionais integrantes do coletivo multimídia </span><span style="font-family:Calibri;"><i><b>tás a ver?</b></i></span><span style="font-family:Calibri;">, que viveram e viajaram por mais de 18 diferentes países africanos. “Uma grande curiosidade e paixão pelo continente africano nos une e, nesta exposição, queremos dividir o que vimos e sentimos: uma África contemporânea, atual, vibrante, que mistura o tradicional e o moderno”, diz Roberta Lotti, jornalista e integrante do coletivo. A curadoria do material é assinada pelos cenógrafos Pedro Vieira e Claudia Afonso, especialistas em montagens de exposições.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><span style="font-family:Calibri;">Logo na entrada da galeria o visitante se depara com uma instalação de áudio com sons captados em algumas grandes cidades africanas: carros, lotações, conversas, músicas e vendedores ambulantes anunciando seus produtos. Divididas em cinco núcleos, cerca de 40 fotografias estarão expostas em móbiles com espelhos a partir de fios que saem de um grande mapa africano desenhado numa das paredes. Entre as imagens, o visitante poderá ver ruas, </span><span style="font-family:Calibri;"><i>outdoors</i></span><span style="font-family:Calibri;">, mercados, estradas, retratos e texturas de mais de oito países diferentes do continente.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><span style="font-family:Calibri;">A exposição – a primeira de uma série de três – será inaugurada com um coquetel no dia 16/11, a partir das 19h. Com o patrocínio da</span><span style="font-family:Calibri;"><i>Mandalah</i></span><span style="font-family:Calibri;">, empresa de inovação consciente, a mostra convida os visitantes para uma viagem que permite integrar o que eles tradicionalmente já conhecem do continente a novas referências visuais.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-top: 0.18cm; margin-bottom: 0.18cm; "><br /><br /></p><p style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;"><i><b>Sobre o coletivo tás a ver?</b></i></span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">O </span><span style="font-family:Calibri;"><i>tás a ver?</i></span><span style="font-family:Calibri;"> é um coletivo multimídia que desenvolve projetos em educação, arte e cultura para ampliar o diálogo e estreitar as relações entre o Brasil e países africanos. Foi criado em janeiro de 2010 por sete profissionais das áreas de comunicação e artes. Todos moraram em países africanos – como Angola, África do Sul, Moçambique, Mali e Etiópia – e voltaram com vontade de aproximar os dois lados do Atlântico. Entre os projetos em execução estão o documentário </span><span style="font-family:Calibri;"><i>Luanda Geografias Emocionais, </i></span><span style="font-family:Calibri;">sobre a capital angolana e </span><span style="font-family:Calibri;"><i>Manos</i></span><span style="font-family:Calibri;">, um livro com textos de jovens escritores brasileiros e moçambicanos.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><br /></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">Algumas das premissas do </span><span style="font-family:Calibri;"><i>tás a ver?</i></span></p><ul><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">buscar canais de troca humana, transcendendo a produção de bens culturais ou de comunicação;</span></p></li><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">ampliar os canais de comunicação entre empresas, governos e organizações sociais do Brasil e de países africanos;</span></p></li><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">mostrar aspectos contemporâneos dos países africanos que desconstroem os estereótipos associados à África;</span></p></li><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">reforçar a ideia de que a África é um continente diversificado, formado por 54 países;</span></p></li><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">estabelecer de fato uma relação de intercâmbio entre brasileiros e africanos;</span></p></li><li style="margin-left: 15px; "><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">criar conteúdos que possam ser disseminados livremente (</span><span style="color:#000080;"><span lang="zxx"><u><a href="http://www.creativecommons.org.br/" target="_blank" style="color: rgb(0, 0, 204); "><span style="font-family:Calibri;">CC</span></a></u></span></span><span style="font-family:Calibri;">).</span></p></li></ul><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><br /></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;"><b>Sobre a Matilha Cultural</b></span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><span style="font-family:Calibri;">A Matilha Cultural é uma entidade independente e sem fins lucrativos instalada em um edifício de três andares, localizado no centro de São Paulo. A Matilha integra um espaço expositivo, sala multiuso, café, além de um cinema com 68 lugares. Fruto do ideal de um coletivo formado por profissionais de diferentes áreas, a Matilha foi aberta em maio de 2009 e tem como principais objetivos apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas sócio-ambientais do Brasil e do mundo.</span></p><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; background-image: none; background-repeat: repeat; background-attachment: scroll; -webkit-background-clip: initial; -webkit-background-origin: initial; background-color: rgb(255, 255, 255); background-position: 0% 0%; "><br /></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-family:Calibri;"><b>Serviço</b></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-family:Calibri;">EXPO fotográfica </span><span style="font-family:Calibri;"><i><b>tás a ver?</b></i></span><span style="font-family:Calibri;"><br />16 a 27 de novembro de 2010<br />Galeria Matilha Cultural</span></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><span style="font-family:Calibri;">R. Rego Freitas, 542 - próximo à estação República do metrô, tel. (11) 3256-2636</span></p><p style="margin-bottom: 0cm; "><span style="color:#000080;"><span lang="zxx"><u><span style="font-family:Calibri;"><a href="http://matilhacultural.com.br/" target="_blank" style="color: rgb(0, 0, 204); ">matilhacultural.com.br</a><br /></span></u></span></span><span style="font-family:Calibri;">de terça a domingo, das 12h às 20h – o horário de funcionamento da casa pode variar conforme a programação.<br />entrada gratuita</span></p><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Calibri, sans-serif;"><br /></span></div></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-85613318761652727852010-11-09T02:14:00.005+01:002010-11-09T02:36:22.919+01:00Retornei à Angola hoje à noite - e morri de saudades, como num fado rasgado...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSPsBkJDwacuAO91crr4QxCtnYATobSlLYDwJeSyrsFP-uKErnQ7J8NXoP_Qb6aJ7lwPmHgEkAv5zzxv50zT9QzkSeJ8P0ZN856UdiVCsvnl4b91FcGNo75f8DNvmi3Jd2X4Aeh69HoSqX/s1600/aerograma.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 293px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSPsBkJDwacuAO91crr4QxCtnYATobSlLYDwJeSyrsFP-uKErnQ7J8NXoP_Qb6aJ7lwPmHgEkAv5zzxv50zT9QzkSeJ8P0ZN856UdiVCsvnl4b91FcGNo75f8DNvmi3Jd2X4Aeh69HoSqX/s400/aerograma.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5537356764125164418" /></a><br />Depois de praticamente um mês de negociações, idas e vindas de amigas à Lisboa, encontros e desencontros, caiu-me hoje às mãos o livro Aerograma, de Afonso Loureiro. <div><br /></div><div>Filho direto do fabuloso blog de mesmo nome, listado ao lado, o livro de Afonso, já nas primeiras páginas está sendo, para mim, uma leitura misturada de alegrias e saudades desta terra distante que nos uniu a todos, os desta Casa, os dos outros blogues, os que ficaram, os que foram para outras paragens. </div><div><br /></div><div>Tantas, tantas saudades...essa coisa que só quem se expressa em Língua Portuguesa sabe o que é...<div><br /></div><div>Vou ler o Aerograma à maneira de Clarisse Lispector: aos poucos, poupando as páginas, para que a história não chege ao fim logo. E, de propósito, deixar o livro escondido em alguma gaveta de casa só para depois ter a grata supresa de encontrá-lo de novo.</div><div><br /></div><div>A relação da Casa de Luanda com o Aerograma, na verdade, sempre foi muito esquisita. O Afonso chegou em Luanda pela mesma época que a maioria de nós, julho de 2008, mas só encontrou com um ou dois moradores daqui uma única vez. Não faço a menor idéia de o autor está mais para o look do Ricardo Pereira ou o aplomb do Zé Socrates. Virtualidades... </div><div><br /></div><div>De longe, o rapaz sempre mostrou-se mais observador e narrador da realidade angolana - sem tintas para nenhum lado, como é hábito de quem abre um blog - mil vezes melhor do que nós, um bando de jornalistas, na sua maioria.</div><div><br /></div><div>Até hoje desconfio que o Afonso é jornalista também. Escreve muito bem o rapaz.</div><div><br /></div><div>Sem contar o manancial incrível de fotografias do blog, algumas delas copiadas sem a menor vergonha por jornais angolanos, a ponto do autor tomar a drástrica - e para nós gozadíssima - decisão de colocar uma marca d´àgua nas fotos.</div><div><br /></div><div>De longe, à princípio, percebe-se logo o olhar humanista de Afonso, ao observar e escrever no blog e no livro coisas como:</div><div><br /></div><div><i>"Percebo o sentimento dos que falam de África com um sorriso e um lágrima"</i>. </div><div><br /></div><div>O que é, hoje, o blog Casa de Luanda senão só isso?</div><div><br /></div><div>Ou ainda:</div><div><br /></div><div><i>"Dizem que no dia que se chega a um país sabemos o suficiente para escrever um livro, mas que ao fim de um mês o conhecimento só enche uma página e ao fim de um ano escrevemos uma linha, a custo."</i></div><div><br /></div><div>É isto mesmo: quanto moradores desta Casa não escrevem mais uma linha?</div><div><br /></div><div>Parabéns, Afonso, por escrever este belo registro sobre esta terra que todos amaremos para sempre e por fazê-lo chegar até aqui, nesta outro ponta do triângulo chamado Brasil.</div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(204, 204, 204); line-height: 26px; font-family:'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, Georgia, sans-serif;font-size:13px;"><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 20px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><i>O livro pode ser adquirido através da loja virtual do Aerograma (</i></span><a title="Loja virtual do Aerograma" href="http://aerograma.net/livro" onclick="javascript:_gaq.push(['_trackEvent','outbound-article','aerograma.net']);" target="_blank" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><i>http://aerograma.net/livro</i></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><i>), ou nas seguintes livrarias:</i></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 20px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><i>- Livraria Nazaré e Filho, na Praça do Giraldo, 46 – Évora - Livraria Apolo 70, Centro Comercial Apolo 70 – Lisboa - Livraria Diário de Notícias, Praça D. Pedro IV, 11 – Lisboa - Livraria Oficina do Livro, Praça D. Pedro IV, 23 – Lisboa - Livraria Portugal, Rua do Carmo, 70 – Lisboa - Livraria Círculo das Letras, Rua Augusto Gil, 15B – Lisboa - Livraria Barata, Av. de Roma, 11A – Lisboa - Natureoffice, Av. 5 de Outubro, 12E – Lisboa</i></span></p></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-38901862710839070522010-11-01T03:09:00.003+01:002010-11-01T03:18:40.339+01:00O Brasil elege a primeira presidenta da sua história<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyS_d3k3h2O_20-efKQ5exECBBA7EVroXXDVs6F8h7DTIX-df9Y2ZDA-bIbRWz_XtXFPcorsO_5L1u5AbDRafTwtYn4mb2ZXKgFOyTrM9UWYqhAuufGK1ZsIgJwdxz-4Q4jFC6_gfKhRyh/s1600/dilma2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 291px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyS_d3k3h2O_20-efKQ5exECBBA7EVroXXDVs6F8h7DTIX-df9Y2ZDA-bIbRWz_XtXFPcorsO_5L1u5AbDRafTwtYn4mb2ZXKgFOyTrM9UWYqhAuufGK1ZsIgJwdxz-4Q4jFC6_gfKhRyh/s400/dilma2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534398962748911106" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(51, 51, 51); line-height: 24px; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:medium;"><div class="artigotexto" style="font-size: 12px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: -webkit-xxx-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Dilma Roussef, ex-ministra da Casa Civil, 54 anos. Lula anuncia que vai se dedicar a levar ao mundo seus programas sociais, nomeadamente o Bolsa Família, em países pobres da América Latina e da África. Dilma assume a presidência do Brasil em 1 de janeiro de 2011.</span></span></span></div></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-49494027144488454112010-10-21T17:20:00.005+01:002010-10-21T17:56:16.354+01:00Ah, como eu queria ter uma bola de cristal agora<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTKtv4wDPKkgBeqTbxg4EUdsz3P969jhWf-cVpQVcsvuVwMJE_AijZOsHJ3A4YxMjlHF90Ely66-kxCGkVKIhWBpOPy5drYWnEJKJDQxCxpsw6fiMllmYTV2_hRoE2Uzn6XLJUk5l9lQnA/s1600/IMG_7140.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTKtv4wDPKkgBeqTbxg4EUdsz3P969jhWf-cVpQVcsvuVwMJE_AijZOsHJ3A4YxMjlHF90Ely66-kxCGkVKIhWBpOPy5drYWnEJKJDQxCxpsw6fiMllmYTV2_hRoE2Uzn6XLJUk5l9lQnA/s400/IMG_7140.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530543505142436930" /></a><br /><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O Mercado do Kinaxixi, numa altura em que ainda existia, em foto do Kota 50: só lembranças</span></i></div><div><br /></div>Nos próximos dia, deve chegar aqui por casa o livro Aerograma, do blogueiro Afonso Loureiro, do ótimo Aerograma. Espero o título com muita expectativa - já tentamos fazê-lo cruzar o Atlântico duas vezes e não deu certo - e agora acho que vai. Obrigado, Afonso.<br /><br />Vai ser muito bom para relembrar das coisas de Luanda, apesar de eu ter lido todos os posts, um a um, e o livro trazer lá uma ou outra novidade. Mas vamos lá. Tudo isso é para dizer do meu desejo de ter um portal de teletransporte ou uma bola de cristal e aparecer, de súbito, em Luanda, e ver o que mudou nestes quase dois anos em que parti.<br /><br />Os leitores que quiserem me ajudar, podiam responder nos comentários:<br /><br />1) Como está a noite da Ilha de Luanda?<br /><br />2) Já houve a gala da revista Chocolate este ano?<br /><br />3) O trânsito na rua Rey Katyavala ainda é muito caótico?<br /><br />4) Os ônibus finalmente começaram a circular em Luanda?<br /><br />5) Sónia Boutique ainda anuncia na TV, sempre que há coleções novas nas lojas?<br /><br />6) Os vôos da Taag para o Rio de Janeiro ainda são muito divertidos?<br /><br />7) O Elinga teatro e o Palos ainda bombam, com as baladas mais incríveis de Luanda?<br /><br />8) As catorzinhas ainda pedem saldo como prova de amor?<br /><br />9) Ainda existe o programa Nu Feminino, um momento de relax, na RNA?<br /><br />10) A Coluna Gente, do Jornal de Angola, ainda cobre as festas e buxixos da sociedade com notas fantásticas também sobre artistas brasileiros?<br /><br />11) Os brasileiros mais emperdernidos ainda vivem pros lados do Futungo de Belas?<br /><br />12) As praias da moda ainda são as do Mussulo?<br /><br />13) As festas de aniversário ainda começam na sexta e vão até domingo, nos buffets da Maianga?<br /><br />14) Quais são as músicas da moda? A nosso memória lembra de "A Outra" e "Gnaxi".<br /><br />15) Como estarão aquelas torres todas que subiam em 2008? As gruas ainda dominam a paisagem para os lados do Miramar?<br /><br />16) E eleições, quando teremos em Angola?Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-47191954248991936342010-10-13T13:35:00.003+01:002010-10-13T13:44:16.346+01:00BaleiasE a polêmica a cerca das baleias que visitam Luanda continua. Alguns angolanos andam alardeando aos 4 cantos do cyberespaço que as baleias são frequentadoras assíduas de Luanda. <br /><br />Que elas passeiam por essas bandas não resta dúvidas, mas dai a dizer que é um fenômeno corriqueiro da paisagem da cidade existe uma enorme diferença.<br /><br />Algumas fotos foram espalhadas, tiradas do Chicala, como se fosse assim, fácil, fácil dar de cara com as piruetas de uma baleia em meio ao caos do trânsito quando se volta do trabalho... <br /><br />Mas agora a verdade vem a tona. Sim as baleias estavam no Chicala, mas não estavam assim tão perto e tão pouco foram vistas por todos. Apenas um pequeno grupo privilegiados que passeavam em seu barquinho pode apreciar o belo espetáculo.<br /><br />Quem quiser ver as fotos publicadas no blog do Angola Bela é só clicar <a href="http://www.angolabelazebelo.com/2010/10/baleias-ao-largo-da-chicala-ontem-em.html">aqui.</a>.<br /><br />Eu continuo procurando quem viu assim de tão pertinho as rainhas do mar.Menina de Angolahttp://www.blogger.com/profile/13880572517159446067noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-25276550737120110382010-10-11T14:11:00.000+01:002010-10-11T14:20:47.440+01:00Exposição<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWpPb8uX6l8K20M8izCa31Z7AIC3RF_SpTiDbQ4V4RbU63xnNZNXItoDnL2njU_LDlnhEJmxQ8p-0rAhWFuiVCG1jhug5hyphenhyphenVJZ5XtC-NHFCDBwTNP98WDcfwxpV_pLRzQqjbDuWEwiuqyg/s1600/NewsLetter-AV-FotoAngola1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWpPb8uX6l8K20M8izCa31Z7AIC3RF_SpTiDbQ4V4RbU63xnNZNXItoDnL2njU_LDlnhEJmxQ8p-0rAhWFuiVCG1jhug5hyphenhyphenVJZ5XtC-NHFCDBwTNP98WDcfwxpV_pLRzQqjbDuWEwiuqyg/s400/NewsLetter-AV-FotoAngola1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5526777761873501250" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhehj72SgtO94RleaTWPqFKTs-A5VMgzHCMQ3US_ATUfz2Bzmfja7kkyQS24T58k8Ff19Tjr3ISD800eq456t-8TwLcWd-SrvI-eSoc3AxittuRRe30w8XmJS-Sm9bh7ZACy2Cjf41ylf83/s1600/NewsLetter-AV-FotoAngola2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhehj72SgtO94RleaTWPqFKTs-A5VMgzHCMQ3US_ATUfz2Bzmfja7kkyQS24T58k8Ff19Tjr3ISD800eq456t-8TwLcWd-SrvI-eSoc3AxittuRRe30w8XmJS-Sm9bh7ZACy2Cjf41ylf83/s400/NewsLetter-AV-FotoAngola2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5526775856775575250" /></a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-86400204752344946132010-10-10T19:42:00.000+01:002010-10-10T19:42:17.821+01:00Conversas nossas<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#333333;">A vantagem do tempo fresco e chuvoso de Portugal é podermos passar o dia todo entre o sofá e a cozinha, o sofá e o computador, o sofá e um filmezito na televisão sem remorsos de se ter perdido um óptimo dia de praia, como em Luanda. Num dos momentos de preguicite domingueira, fui investigar como parava o meu outro blog. Fui recordar, coisa para a qual não sou muito dada. E claro, fui encontrar os sempre queridos comentários do FBaião. Um que já nem me lembrava, era a promessa de que beberíamos uma biricoca em Luanda. Nunca bebemos nenhuma. Juntos. Também prometemos, isso já na Casa, que ele me autografava o último livro. Também falhamos. Apesar da "personagem" polémica em alguns assuntos, é indiscutível que muito aprendemos com o FBaião. Inevitavelmente sobre Angola, o país que tínhamos todos, os da Casa e muitos dos comentadores, em comum. Num dos comentários que o FBaião fez no meu blog, dizia-me que quando engravidasse, para beber água do Bengo e o bebé nasceria forte e suadável. Tentei encontrar o comentário mas, são tantos os que fazia, quer aqui quer no outro blog que foi impossível encontrá-lo. Guardei-o na altura para mim e achei carinhoso, que o FBaião achasse que o meu bebé, na sua imaginação, iria de alguma forma estar ligado a Angola. Que eu estaria ainda em Angola, quando chegasse a altura. O comentário, terá sido feito à cerca de 2 anos. Esta na hora, Fernando, de beber a água do Bengo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#333333;"></span><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#333333;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:78%;color:#333333;">*Apesar de não apreciar especialmente de exposição no blog, este é o post em que decidi lembrar, o FBaião. Já passaram alguns meses que nos deixou mas, a recordação ficou. Para sempre.</span></div>Migashttp://www.blogger.com/profile/12142917690916392361noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-34942618076976090922010-10-09T18:22:00.000+01:002010-10-09T18:22:41.909+01:00O mundo<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Uma casca de noz. Descobri uma nova esteticista em Portugal, que num momento de urgência me fez infiel à minha que já dura à 15 anos. Quando entrei, mulata, cara que ri e português com o meu sotaque. Depois de alguma conversa de momento, o costume nestas coisas duríssimas de garota, descobrimos que ela nasceu onde eu vivo agora. Os olhos brilhantes e o sorriso aberto deu para perceber que realmente, há coincidências muito boas, que juntam pessoas improváveis. Depressa percebemos que a família mora na área onde eu trabalho e, que ela viveu no país dela, praticamente os mesmos anos que eu. Nunca voltou. A diferença é que os olhos de menina dela, não viram o que os meus olhos de mulher vêm, hoje. Hã, e já lá voltei, outra vez (que me perdoe a antiguinha).</span>Migashttp://www.blogger.com/profile/12142917690916392361noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-41840520217616611742010-10-05T23:03:00.000+01:002010-10-05T23:04:38.794+01:00Site sobre cultura africana lançado na Bienal de SPInformação da Folha de São Paulo<br /><br />Buala.org reúne artigos sobre literatura, música e artes visuais <br /><br />SILAS MARTÍ<br />DE SÃO PAULO <br /><br />De olho na mais nova geração de artistas africanos, um site que será lançado hoje na Bienal de São Paulo tenta mapear a produção cada vez mais forte dessa região.<br />Batizado de Buala, termo no dialeto quimbundo que significa casa ou aldeia, o novo portal deve cobrir todos os tipos de manifestação cultural na África, de literatura e música às artes, com foco em países de língua portuguesa.<br />"Existe uma nova geração de artistas que nasceu no pós-independência e começou a criar um discurso próprio", diz a portuguesa Marta Lança, editora do Buala.org. "Estão mais conscientes de seu lugar no mundo, buscando uma nova africanidade."<br />Já de pé, em fase de testes desde maio, o site registra por volta de 10 mil acessos por mês e tem cerca de 50 colaboradores espalhados pelo mundo, em especial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Portugal e Brasil.<br />Para além da esfera lusófona, também há colaboradores no norte africano, no Senegal e na África do Sul.<br />"Para nós, interessa a situação atual, aquilo que é produzido hoje nesses países", diz Lança. "Não é uma África cristalizada no tempo. Interessam as grandes transformações das metrópoles."<br />Toda a reformulação urbanística de Luanda, por exemplo, é assunto para um amplo ensaio publicado no site.<br />Também há contribuições de escritores angolanos como Mia Couto e José Eduardo Agualusa, além da cobertura de fenômenos da cultura pop, como o estilo kuduro.<br />"É criar esse canal de informação entre o continente e a diáspora, usar a cultura digital para conhecer o continente", diz Lança. "Muitos dos próprios africanos não têm acesso ao discurso que está sendo produzido sobre eles."Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-2920295703061296372010-09-27T00:42:00.003+01:002010-09-27T00:46:33.671+01:00Foto para o sentimento de Migas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk6GpT_IGXajX3KHFvU0VPvZtJAJbLpK8uuy3Z0YyWpsAo3upQuDil_-eYSPzSKjsNgC2ldumGCt00_06CzHZi10LPaeudrPhJUWPFwwrwCQ133ed8-LLqKyX7M4aQOIiIgXWpiROmkMvD/s1600/IMG_2494.JPG" style="text-decoration: none;"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk6GpT_IGXajX3KHFvU0VPvZtJAJbLpK8uuy3Z0YyWpsAo3upQuDil_-eYSPzSKjsNgC2ldumGCt00_06CzHZi10LPaeudrPhJUWPFwwrwCQ133ed8-LLqKyX7M4aQOIiIgXWpiROmkMvD/s400/IMG_2494.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5521372504957421234" /></a><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i><b>Atiradoras de elite aponta suas armas para a porta de entrada da Casa, pelo lado dentro: ai de quem não estiver de acordo com as regras</b></i></span></div><div><br /></div>O clima anda quente aqui na Casa, pois não? Acaso o Cacimbo já acabou em Angola? Gostava imenso de saber.<div>Bom, nos meus arquivos de fotos encontrei esta, publicada acima, que retrata bem o que está sentindo neste momento a Migas, descrito no post abaixo. </div><div>Para as meninas que são protagonistas, uma lembrança: eu simplesmente MIAKABO de rir todas as vezes que vejo esta foto, ela é a síntese do nosso final de projecto, ahahahaahaha</div><div>ahahahhaha</div><div>ahahahahaha</div><div>aahahahaha</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-48128360795925716862010-09-25T19:05:00.002+01:002010-09-25T19:09:45.197+01:00A quem servir a carapuça<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#333333;">Lamento mas os meus posts não são democracias. Se os leitores acharem que podem comentar e acrescentar algo interessante ao tema, óptimo. Podem até discordar, wow! Não me faz confusão nenhuma que não partilhem as mesmas opiniões ou, apresentem outros pontos de vista. No entanto, comentários mal educados, como o que apaguei no post anterior serão apagados. Estúpidos, já nos bastam os que temos de aturar na vida real e para esses, não há tecla delete. Os outros, os tristes, dependem da minha disposição e tempo. E sim, quem se arrisca a comentar com má educação, também se arrisca a receber uma resposta no mesmo tom. Repito, dependendo da minha boa disposição e tempo, claro. Quanto aos outros autores, não seguem obrigatoriamente esta regra. Esta é a minha regra. E pronto, era isto minha gente. O tempo passa mas pelos vistos, os que não simpatizam comigo ou com a Casa de Luanda, continuam a visitar-nos. Palminhas!</span></div>Migashttp://www.blogger.com/profile/12142917690916392361noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-71895343275200107942010-09-18T00:10:00.000+01:002010-09-18T00:10:23.693+01:00Das semelhanças<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#333333;">Há uns tempos, uma amiga de Portugal queixava-se que tinha contratado uns trabalhos e a entrega desses trabalhos era sucessivamente adiada. Respondi que claro, nós portugueses temos esse problema em cumprir prazos. Isso e chegar a horas. Tira-me do sério, agendar reuniões e os intervenientes chegarem 1 hora depois, em passo "eu sou bom, aprecia só o meu modo gingão enquanto saio do meu jipão" e esse hábito repetir-se de cada vez que infelizmente tenho reunião com essas pessoas. Voltando à minha amiga, a última desculpa que ouviu da empresa que contratou foi que, o funcionário que tratava desse trabalho, tinha espirrado de manhã, viu tudo a andar à roda e teve de ir embora. Repito, isto em Portugal. A justificação foi mesmo esta e, eu faço questão de repetir: ele deu um espirro, viu tudo a andar à roda e foi embora. Ora, eu não vi nada de mal nesta desculpa. Estava incomodado, coitado. Claro que ela disse logo: não te faz lembrar nada? Angola? Pois. Nada me surpreende. Apenas respondi: não esquecer que em Angola, existiram muito bons professores. Quem nunca ouviu uma desculpa espectacular como esta*, para justificar uma ausência no trabalho, em Angola?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#333333;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;color:#333333;">*<span style="font-size:78%;">Ou mais espectacular ainda que, os bons alunos superam muitas vezes as sumidades, que foram os professores.</span></span></div>Migashttp://www.blogger.com/profile/12142917690916392361noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-23015366474646719752010-09-11T03:11:00.002+01:002010-09-11T03:13:56.263+01:00A Casa de Luanda está em festa!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscAxUjKj_PPQxHPMAKB4yL9Z4TMYZsH_EAZDh_Yj1eejb5RF50KBh3svFQLNFtKHwCsrf2L93hdld8zKimBp47r0XkVd8qNzw8GzMcfhyfi-f3pFHXkIY6Vm7_EV46iqslyaRZ8w4-Vsp/s1600/cegonha.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 299px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscAxUjKj_PPQxHPMAKB4yL9Z4TMYZsH_EAZDh_Yj1eejb5RF50KBh3svFQLNFtKHwCsrf2L93hdld8zKimBp47r0XkVd8qNzw8GzMcfhyfi-f3pFHXkIY6Vm7_EV46iqslyaRZ8w4-Vsp/s400/cegonha.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515473368473215426" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" border-collapse: collapse; font-family:arial, sans-serif;font-size:13px;">Chegou às 22h16 do dia 29, com 3,5 kg, olhos abertos a investigar o mundo, 51,5 cm de altura, se é que se pode dizer assim..</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, sans-serif;font-size:6;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size:19px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, sans-serif;font-size:7;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size:27px;">Chama-se L., filho dos nossos queridos F. e P., o maior novo morador da Casa de Luanda, sobrinho de todos os titios babões espalhados pelo Brasil.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, sans-serif;font-size:7;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size:39px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, sans-serif;font-size:7;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size:56px;">Que Deus o proteja.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-935875490549406962010-09-10T01:59:00.000+01:002010-09-10T02:00:39.113+01:00E a vida continua... difícil<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Só hoje me apercebi que o preço do combustível subiu 50% em Angola. Estando fora de Angola há algum tempo**, justifica-se esta minha distracção. Sem saber muito (para não dizer nada) sobre as razões desta subida tão drástica, prevejo já alguns problemas. Uma rápida pesquisa pela net, nos jornais de hoje, percebe-se que como sempre, o pobrezinho é que leva com a factura mais alta. O governo diz que os táxis não podem subir os preços. Hã Hã... Não podem. Imagino que não deve ter sido a primeira coisa que fizeram. E, como diziam alguns dos comentadores da notícia (sim, estou a referir-me ao jornal espectacular que tem os comentários livres a toda - e mais alguma - diarreia mental quando o assunto mete estrangeiros, com especial relevo para os da minha nacionalidade, <em>oh yeah</em>), pouca alternativa resta a quem realmente precisa do táxi para ir trabalhar. E aí, imagino, entrará a cooperação das empresas. Não sendo obrigatório pela lei geral do trabalho, o subsídio de transporte é prática comum nas empresas. Caso contrário, muitos dos trabalhadores gastariam grande parte dos magros salários em transportes. E, muito sinceramente, com uma subida tão brusca dos preços, não creio que os táxis aguentarão por muito tempo não subir os preços. Basta uma grevezinha, como aliás já aconteceu, para o governo perceber que afinal eles até dão jeito porque a malta precisa de ir trabalhar. E aí, começará o choradinho dos trabalhadores que mesmo que lhes seja prometido mais um subsídio extra caso sejam assíduos e pontuais, de forma a existir mais daquela coisa fixe chamada "produtividade" que geralmente, as empresas muito apreciam, estão-se mesmo a "fazer cocó" para o dinheiro extra e, continuarão a faltar ao ponto de em casos extremos, terem férias negativas. Como em muitos países, e aí incluo o meu com todos os seus defeitos, as consequências das decisões não são estudadas. Soluções alternativas? Não existem. Transportes públicos? Poucos, quase nenhuns. Regra geral, tão cheios que é difícil entrar mais um alfinete. Mas é esperar para ver as consequências desta decisão. Posso até estar enganadinha e tudo continuar <em>maravilhoso</em> como até agora.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:78%;">**Ooooh... mas volto sim? ah ah ah ah (ler, em voz alta preferencialmente, como sorriso maléfico).</span></div>Migashttp://www.blogger.com/profile/12142917690916392361noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-65252658213186624672010-09-08T10:43:00.004+01:002010-09-08T13:54:14.024+01:00Hoje é dia de ChoroCalma, não se trata de nenhum rio de lágrimas, muito menos de birra de menininha mimada, rs.<br /><br />Em comemoração a semana da independência do Brasil a embaixada organizou um show de chorinho no Chá de Caxinde, hoje a partir das 20:30h.<br /><br />Como sempre a divulgação não foi adequada e só fiquei sabendo por acaso ao "zapiar" pelo canal da TV Brasil.<br /><br />Para quem não conhece o chorinho é um estilo de música tradicional brasileiro com mais de 130 anos, surgiu em meados de 1870 no Rio de Janeiro.<br /><br />Apesar do nome soar triste a música é muito alegre e empolgante. Alguns dos "chorões" mais conhecidos são Chuiquinha Gonzaga e Pixinguinha.<br /><br />Rodrigo Lessa Quarteto é o grupo que vai tocar hoje,sem dúvida nenhuma vale a pena conferir de perto esse show e matar um pouco das saudades do Brasil. <br /><br />Para quem não conhece eu recomendo chorar conosco, esse tipo de choro, como o outro, faz muito bem a alma.<br /><br />PS: Após não sei mais quantos meses de seca, hoje está chovendo em Luanda!Menina de Angolahttp://www.blogger.com/profile/13880572517159446067noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6775211512933330233.post-3021799253615549752010-08-10T22:27:00.002+01:002010-08-10T22:31:15.422+01:00Invasão Financeira Brasileira em ÁfricaEsta notícia Saiu na Folha de São Paulo. Quem sabe não arranjamos um emprego de caixa de um desses dois bancos e vamos ser atendentes ali na rua Rey Katyavala, nas proximidades da Nilo, no Zé Pirão?<br /><br /><br /><em>BB e Bradesco compram banco português na África<br />Instituições adquirem parte do BES, que atua em países como Líbia e Angola<br /><br />Bradesco afirma que instituições brasileiras pretendem aplicar na África a sua experiência com bancarização<br /><br />TONI SCIARRETTA<br />DE SÃO PAULO<br /><br />O Banco do Brasil e o Bradesco decidiram fazer uma aliança para iniciar atividades na África, região considerada estratégica para a diplomacia brasileira. O objetivo, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), é estreitar o relacionamento comercial e dar suporte aos negócios de empresas brasileiras na região.<br />Para chegar à África, os dois bancos optaram por comprar parte das operações do português BES (Banco Espírito Santo), antigo parceiro do Bradesco e que está presente em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Líbia, Marrocos e Argélia. O BES tem 4,1% no Bradesco, que soma 6% do banco português.<br />Na África, os três bancos constituirão uma "holding" financeira, que controlará a rede de agências de varejo e o suporte ao comércio exterior e aos negócios de empresas brasileiras na região.<br />A "holding" atuará como plataforma para prospectar a compra de participações e fazer eventuais aquisições de bancos no continente. O desafio do grupo é entrar na África do Sul, um dos países de maior crescimento.<br /><br />BANCARIZAÇÃO<br />Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, os bancos brasileiros pretendem aplicar sua experiência de bancarização no continente africano, onde os bancos locais só chegam a 15% da população.<br />"A África é a última fronteira de desenvolvimento do mundo. O continente está encontrando o seu caminho. Este salto é inevitável, é questão temporal."<br />O valor do negócio e a definição das participações de cada banco na nova empresa dependem de estudos de viabilidade técnica e jurídica. A expectativa é que o modelo saia entre 60 e 90 dias, segundo o diretor internacional do BB, Alan Toledo.<br /><br />BANDEIRAS LOCAIS<br />O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou que o banco português, que atua há quase cem anos na África, será majoritário. A proposta negociada é que os bancos trabalhem com parceiros locais e mantenham as operações com marcas dos bancos conhecidos dos africanos.<br />"Gostaria muito que não voltássemos ao espírito nacionalista da questão. Esse projeto, para ser vencedor, precisa utilizar a bandeira de cada país onde estiver instalado. Se pudermos ter parceiros locais, como temos em Moçambique e Angola, será magnífico", disse Salgado.<br />O BES abriu recentemente uma sede em Cabo Verde e tem cerca de 30 agências em Angola e outras 20 na Líbia. Em Moçambique, o BES fez uma parceria com o Moza Banco e, na Argélia, com o Banque Extérieure d'Algérie na área de leasing.<br /><br /></em>Unknownnoreply@blogger.com1