Filho de uma Quinguila e carrão de luxo, lado a lado: choque de realidade
Logo a seguir a Angola vem o Brasil com um índice de desigualdade de 55 e uma diferença entre as taxas de consumo de pobres e ricos de 41,9 por cento. Os pobres apresentam uma taxa de consumo de 1,1 e os ricos 43 por cento, tendo-se verificado uma subida de dois pontos relativamente a 2008.
Cabo Verde é o terceiro país lusófono com o maior fosse social, com 50,5 pontos no índice de desigualdade. Os mais pobres têm uma taxa de consumo de 1,9 por cento e os mais ricos de 40,6. Já Moçambique, que surge na lista a seguir a Cabo Verde, apresenta-se com uma desigualdade de 47,1, seguido de Timor-Leste e por fim da Guiné-Bissau, sendo este o país que apresenta menor fosso social.
Relativamente a São Tomé e Príncipe, não consta no relatório por não existirem dados disponíveis.
2 comentários:
X. Continuas um kamba bwé fixe, não és daqueles que só olham para os prédios altos de betão, onde a esmagadora maioria dos angolanos não põe o pé ou para os condomínios de luxo, onde os muros altos tapam as vistas do angolano pobre, e dizem que Angola está a crescer, mas como canta um dos nossos, está a crescer "p'ra baixo". O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior no nosso País.Mas, vamos fazer mais como então?
Kandandu forte
O filho da quitandeira tem ar que é uma criança feliz e saudável, pode ser muito bem filho do dono do carrão de luxo.
Só que o dono do carrão de luxo pode ter umas catorzinhas que não precisam ser quitandeiras.
E, desde que dê para tudo, as estatísticas e relatórios das Nações Unidas não são muito aplicáveis a certos povos, porque são feitos por teóricos estranhos a certas realidades.
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