O CAN acabou, mas as feridas continuam abertas

Com o término do Campeonato Africano de Nações e o Egipto levando merecidamente a taça pela sétima vez é hora de fazer um balanço.

A festa de encerramento estava linda, dessa vez consegui ver de pertinho todos os mínimos detalhes. O jogo começou com o estádio meio cheio, meio vazio (mais uma vez os ingressos sumiram e ninguém viu, muito menos conseguiu comprar).

O primeiro tempo foi sonolento com a torcida que tinha preferência por Ghana aplaudindo e vibrando com as poucas jogadas de efeito dos dois times.

No segundo tempo finalmente o golo que levantou o estádio inteiro. Era tudo que o povo queria, um golo ou mais independente de quem fizesse.

O final justo com a taça sendo entregue a seleção que fez a melhor campanha.
Mas o melhor mesmo ficou por conta da festa de encerramento, muito bonita, coreográfia, música, show pirotécnico e luzinhas na platéia deram um gostinho de final feliz ao CAN.

Mas devagar com o andor. Se fizermos as contas direitinho a coisa não foi assim tão boa, que o diga a seleção do Togo que além de ser brutalmente atacada ainda teve de engulir a seco a punição da CAF.

Só espero de coração que a Fifa não deixe isso assim, afinal de contas tem de ser muito mesquinho e antidesportista para esperar que o Togo entrasse em campo como se nada tivesse acontecido.

PS: esse post está sem fotos pq não permitiram que eu entrasse com a minha câmera no estádio, alegaram que era profissional (não é), nem minha carinha de meiga, de choro ou de indignação deram jeito. Mas suspeito que US$ 100 teriam resolvido a situação pois havia várias câmeras como a minha entra os tocedores....