segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Foto para o sentimento de Migas

Atiradoras de elite aponta suas armas para a porta de entrada da Casa, pelo lado dentro: ai de quem não estiver de acordo com as regras

O clima anda quente aqui na Casa, pois não? Acaso o Cacimbo já acabou em Angola? Gostava imenso de saber.
Bom, nos meus arquivos de fotos encontrei esta, publicada acima, que retrata bem o que está sentindo neste momento a Migas, descrito no post abaixo.
Para as meninas que são protagonistas, uma lembrança: eu simplesmente MIAKABO de rir todas as vezes que vejo esta foto, ela é a síntese do nosso final de projecto, ahahahaahaha
ahahahhaha
ahahahahaha
aahahahaha

sábado, 25 de setembro de 2010

A quem servir a carapuça

Lamento mas os meus posts não são democracias. Se os leitores acharem que podem comentar e acrescentar algo interessante ao tema, óptimo. Podem até discordar, wow! Não me faz confusão nenhuma que não partilhem as mesmas opiniões ou, apresentem outros pontos de vista. No entanto, comentários mal educados, como o que apaguei no post anterior serão apagados. Estúpidos, já nos bastam os que temos de aturar na vida real e para esses, não há tecla delete. Os outros, os tristes, dependem da minha disposição e tempo. E sim, quem se arrisca a comentar com má educação, também se arrisca a receber uma resposta no mesmo tom. Repito, dependendo da minha boa disposição e tempo, claro. Quanto aos outros autores, não seguem obrigatoriamente esta regra. Esta é a minha regra. E pronto, era isto minha gente. O tempo passa mas pelos vistos, os que não simpatizam comigo ou com a Casa de Luanda, continuam a visitar-nos. Palminhas!

sábado, 18 de setembro de 2010

Das semelhanças

Há uns tempos, uma amiga de Portugal queixava-se que tinha contratado uns trabalhos e a entrega desses trabalhos era sucessivamente adiada. Respondi que claro, nós portugueses temos esse problema em cumprir prazos. Isso e chegar a horas. Tira-me do sério, agendar reuniões e os intervenientes chegarem 1 hora depois, em passo "eu sou bom, aprecia só o meu modo gingão enquanto saio do meu jipão" e esse hábito repetir-se de cada vez que infelizmente tenho reunião com essas pessoas. Voltando à minha amiga, a última desculpa que ouviu da empresa que contratou foi que, o funcionário que tratava desse trabalho, tinha espirrado de manhã, viu tudo a andar à roda e teve de ir embora. Repito, isto em Portugal. A justificação foi mesmo esta e, eu faço questão de repetir: ele deu um espirro, viu tudo a andar à roda e foi embora. Ora, eu não vi nada de mal nesta desculpa. Estava incomodado, coitado. Claro que ela disse logo: não te faz lembrar nada? Angola? Pois. Nada me surpreende. Apenas respondi: não esquecer que em Angola, existiram muito bons professores. Quem nunca ouviu uma desculpa espectacular como esta*, para justificar uma ausência no trabalho, em Angola?
*Ou mais espectacular ainda que, os bons alunos superam muitas vezes as sumidades, que foram os professores.

sábado, 11 de setembro de 2010

A Casa de Luanda está em festa!


Chegou às 22h16 do dia 29, com 3,5 kg, olhos abertos a investigar o mundo, 51,5 cm de altura, se é que se pode dizer assim..

Chama-se L., filho dos nossos queridos F. e P., o maior novo morador da Casa de Luanda, sobrinho de todos os titios babões espalhados pelo Brasil.

Que Deus o proteja.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

E a vida continua... difícil

Só hoje me apercebi que o preço do combustível subiu 50% em Angola. Estando fora de Angola há algum tempo**, justifica-se esta minha distracção. Sem saber muito (para não dizer nada) sobre as razões desta subida tão drástica, prevejo já alguns problemas. Uma rápida pesquisa pela net, nos jornais de hoje, percebe-se que como sempre, o pobrezinho é que leva com a factura mais alta. O governo diz que os táxis não podem subir os preços. Hã Hã... Não podem. Imagino que não deve ter sido a primeira coisa que fizeram. E, como diziam alguns dos comentadores da notícia (sim, estou a referir-me ao jornal espectacular que tem os comentários livres a toda - e mais alguma - diarreia mental quando o assunto mete estrangeiros, com especial relevo para os da minha nacionalidade, oh yeah), pouca alternativa resta a quem realmente precisa do táxi para ir trabalhar. E aí, imagino, entrará a cooperação das empresas. Não sendo obrigatório pela lei geral do trabalho, o subsídio de transporte é prática comum nas empresas. Caso contrário, muitos dos trabalhadores gastariam grande parte dos magros salários em transportes. E, muito sinceramente, com uma subida tão brusca dos preços, não creio que os táxis aguentarão por muito tempo não subir os preços. Basta uma grevezinha, como aliás já aconteceu, para o governo perceber que afinal eles até dão jeito porque a malta precisa de ir trabalhar. E aí, começará o choradinho dos trabalhadores que mesmo que lhes seja prometido mais um subsídio extra caso sejam assíduos e pontuais, de forma a existir mais daquela coisa fixe chamada "produtividade" que geralmente, as empresas muito apreciam, estão-se mesmo a "fazer cocó" para o dinheiro extra e, continuarão a faltar ao ponto de em casos extremos, terem férias negativas. Como em muitos países, e aí incluo o meu com todos os seus defeitos, as consequências das decisões não são estudadas. Soluções alternativas? Não existem. Transportes públicos? Poucos, quase nenhuns. Regra geral, tão cheios que é difícil entrar mais um alfinete. Mas é esperar para ver as consequências desta decisão. Posso até estar enganadinha e tudo continuar maravilhoso como até agora.
**Ooooh... mas volto sim? ah ah ah ah (ler, em voz alta preferencialmente, como sorriso maléfico).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hoje é dia de Choro

Calma, não se trata de nenhum rio de lágrimas, muito menos de birra de menininha mimada, rs.

Em comemoração a semana da independência do Brasil a embaixada organizou um show de chorinho no Chá de Caxinde, hoje a partir das 20:30h.

Como sempre a divulgação não foi adequada e só fiquei sabendo por acaso ao "zapiar" pelo canal da TV Brasil.

Para quem não conhece o chorinho é um estilo de música tradicional brasileiro com mais de 130 anos, surgiu em meados de 1870 no Rio de Janeiro.

Apesar do nome soar triste a música é muito alegre e empolgante. Alguns dos "chorões" mais conhecidos são Chuiquinha Gonzaga e Pixinguinha.

Rodrigo Lessa Quarteto é o grupo que vai tocar hoje,sem dúvida nenhuma vale a pena conferir de perto esse show e matar um pouco das saudades do Brasil.

Para quem não conhece eu recomendo chorar conosco, esse tipo de choro, como o outro, faz muito bem a alma.

PS: Após não sei mais quantos meses de seca, hoje está chovendo em Luanda!