sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Feliz Ano Novo aos leitores da Casa de Luanda
Tudo de bom no ano novo que começa amanhã. Há dois anos eu estava em Angola. Há uma semana encontrei dois amigos com quem vivi aí, e outro que continua a viver. Angola sempre aqui, ó, no peito. Abraços imensos. Comemorem bwé.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Exposição fotográfica tás a ver? convida a uma viagem pela África
Mostra organizada pelo coletivo multimídia tás a ver? será
inaugurada no dia 16/11 na galeria Matilha Cultural
Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando se fala em África?
A exposição tás a ver?, que será inaugurada no dia 16/11 na Galeria Matilha Cultural, traz fotografias do continente africano que vão além dos estereótipos comumente associados à África, revelando também seu lado urbano e contemporâneo. “A ideia é abrir um espaço para uma nova imaginação sobre a África atual”, diz Juliana Borges, uma dos sete integrantes do coletivo.
As fotografias são recortes de realidades distintas e contrastantes captadas pelas lentes de sete profissionais integrantes do coletivo multimídia tás a ver?, que viveram e viajaram por mais de 18 diferentes países africanos. “Uma grande curiosidade e paixão pelo continente africano nos une e, nesta exposição, queremos dividir o que vimos e sentimos: uma África contemporânea, atual, vibrante, que mistura o tradicional e o moderno”, diz Roberta Lotti, jornalista e integrante do coletivo. A curadoria do material é assinada pelos cenógrafos Pedro Vieira e Claudia Afonso, especialistas em montagens de exposições.
Logo na entrada da galeria o visitante se depara com uma instalação de áudio com sons captados em algumas grandes cidades africanas: carros, lotações, conversas, músicas e vendedores ambulantes anunciando seus produtos. Divididas em cinco núcleos, cerca de 40 fotografias estarão expostas em móbiles com espelhos a partir de fios que saem de um grande mapa africano desenhado numa das paredes. Entre as imagens, o visitante poderá ver ruas, outdoors, mercados, estradas, retratos e texturas de mais de oito países diferentes do continente.
A exposição – a primeira de uma série de três – será inaugurada com um coquetel no dia 16/11, a partir das 19h. Com o patrocínio daMandalah, empresa de inovação consciente, a mostra convida os visitantes para uma viagem que permite integrar o que eles tradicionalmente já conhecem do continente a novas referências visuais.
Sobre o coletivo tás a ver?
O tás a ver? é um coletivo multimídia que desenvolve projetos em educação, arte e cultura para ampliar o diálogo e estreitar as relações entre o Brasil e países africanos. Foi criado em janeiro de 2010 por sete profissionais das áreas de comunicação e artes. Todos moraram em países africanos – como Angola, África do Sul, Moçambique, Mali e Etiópia – e voltaram com vontade de aproximar os dois lados do Atlântico. Entre os projetos em execução estão o documentário Luanda Geografias Emocionais, sobre a capital angolana e Manos, um livro com textos de jovens escritores brasileiros e moçambicanos.
Algumas das premissas do tás a ver?
buscar canais de troca humana, transcendendo a produção de bens culturais ou de comunicação;
ampliar os canais de comunicação entre empresas, governos e organizações sociais do Brasil e de países africanos;
mostrar aspectos contemporâneos dos países africanos que desconstroem os estereótipos associados à África;
reforçar a ideia de que a África é um continente diversificado, formado por 54 países;
estabelecer de fato uma relação de intercâmbio entre brasileiros e africanos;
criar conteúdos que possam ser disseminados livremente (CC).
Sobre a Matilha Cultural
A Matilha Cultural é uma entidade independente e sem fins lucrativos instalada em um edifício de três andares, localizado no centro de São Paulo. A Matilha integra um espaço expositivo, sala multiuso, café, além de um cinema com 68 lugares. Fruto do ideal de um coletivo formado por profissionais de diferentes áreas, a Matilha foi aberta em maio de 2009 e tem como principais objetivos apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas sócio-ambientais do Brasil e do mundo.
Serviço
EXPO fotográfica tás a ver?
16 a 27 de novembro de 2010
Galeria Matilha Cultural
R. Rego Freitas, 542 - próximo à estação República do metrô, tel. (11) 3256-2636
matilhacultural.com.br
de terça a domingo, das 12h às 20h – o horário de funcionamento da casa pode variar conforme a programação.
entrada gratuita
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Retornei à Angola hoje à noite - e morri de saudades, como num fado rasgado...
Depois de praticamente um mês de negociações, idas e vindas de amigas à Lisboa, encontros e desencontros, caiu-me hoje às mãos o livro Aerograma, de Afonso Loureiro.
O livro pode ser adquirido através da loja virtual do Aerograma (http://aerograma.net/livro), ou nas seguintes livrarias:
- Livraria Nazaré e Filho, na Praça do Giraldo, 46 – Évora - Livraria Apolo 70, Centro Comercial Apolo 70 – Lisboa - Livraria Diário de Notícias, Praça D. Pedro IV, 11 – Lisboa - Livraria Oficina do Livro, Praça D. Pedro IV, 23 – Lisboa - Livraria Portugal, Rua do Carmo, 70 – Lisboa - Livraria Círculo das Letras, Rua Augusto Gil, 15B – Lisboa - Livraria Barata, Av. de Roma, 11A – Lisboa - Natureoffice, Av. 5 de Outubro, 12E – Lisboa
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O Brasil elege a primeira presidenta da sua história
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ah, como eu queria ter uma bola de cristal agora
Vai ser muito bom para relembrar das coisas de Luanda, apesar de eu ter lido todos os posts, um a um, e o livro trazer lá uma ou outra novidade. Mas vamos lá. Tudo isso é para dizer do meu desejo de ter um portal de teletransporte ou uma bola de cristal e aparecer, de súbito, em Luanda, e ver o que mudou nestes quase dois anos em que parti.
Os leitores que quiserem me ajudar, podiam responder nos comentários:
1) Como está a noite da Ilha de Luanda?
2) Já houve a gala da revista Chocolate este ano?
3) O trânsito na rua Rey Katyavala ainda é muito caótico?
4) Os ônibus finalmente começaram a circular em Luanda?
5) Sónia Boutique ainda anuncia na TV, sempre que há coleções novas nas lojas?
6) Os vôos da Taag para o Rio de Janeiro ainda são muito divertidos?
7) O Elinga teatro e o Palos ainda bombam, com as baladas mais incríveis de Luanda?
8) As catorzinhas ainda pedem saldo como prova de amor?
9) Ainda existe o programa Nu Feminino, um momento de relax, na RNA?
10) A Coluna Gente, do Jornal de Angola, ainda cobre as festas e buxixos da sociedade com notas fantásticas também sobre artistas brasileiros?
11) Os brasileiros mais emperdernidos ainda vivem pros lados do Futungo de Belas?
12) As praias da moda ainda são as do Mussulo?
13) As festas de aniversário ainda começam na sexta e vão até domingo, nos buffets da Maianga?
14) Quais são as músicas da moda? A nosso memória lembra de "A Outra" e "Gnaxi".
15) Como estarão aquelas torres todas que subiam em 2008? As gruas ainda dominam a paisagem para os lados do Miramar?
16) E eleições, quando teremos em Angola?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Baleias
Que elas passeiam por essas bandas não resta dúvidas, mas dai a dizer que é um fenômeno corriqueiro da paisagem da cidade existe uma enorme diferença.
Algumas fotos foram espalhadas, tiradas do Chicala, como se fosse assim, fácil, fácil dar de cara com as piruetas de uma baleia em meio ao caos do trânsito quando se volta do trabalho...
Mas agora a verdade vem a tona. Sim as baleias estavam no Chicala, mas não estavam assim tão perto e tão pouco foram vistas por todos. Apenas um pequeno grupo privilegiados que passeavam em seu barquinho pode apreciar o belo espetáculo.
Quem quiser ver as fotos publicadas no blog do Angola Bela é só clicar aqui..
Eu continuo procurando quem viu assim de tão pertinho as rainhas do mar.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Conversas nossas
sábado, 9 de outubro de 2010
O mundo
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Site sobre cultura africana lançado na Bienal de SP
Buala.org reúne artigos sobre literatura, música e artes visuais
SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
De olho na mais nova geração de artistas africanos, um site que será lançado hoje na Bienal de São Paulo tenta mapear a produção cada vez mais forte dessa região.
Batizado de Buala, termo no dialeto quimbundo que significa casa ou aldeia, o novo portal deve cobrir todos os tipos de manifestação cultural na África, de literatura e música às artes, com foco em países de língua portuguesa.
"Existe uma nova geração de artistas que nasceu no pós-independência e começou a criar um discurso próprio", diz a portuguesa Marta Lança, editora do Buala.org. "Estão mais conscientes de seu lugar no mundo, buscando uma nova africanidade."
Já de pé, em fase de testes desde maio, o site registra por volta de 10 mil acessos por mês e tem cerca de 50 colaboradores espalhados pelo mundo, em especial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Portugal e Brasil.
Para além da esfera lusófona, também há colaboradores no norte africano, no Senegal e na África do Sul.
"Para nós, interessa a situação atual, aquilo que é produzido hoje nesses países", diz Lança. "Não é uma África cristalizada no tempo. Interessam as grandes transformações das metrópoles."
Toda a reformulação urbanística de Luanda, por exemplo, é assunto para um amplo ensaio publicado no site.
Também há contribuições de escritores angolanos como Mia Couto e José Eduardo Agualusa, além da cobertura de fenômenos da cultura pop, como o estilo kuduro.
"É criar esse canal de informação entre o continente e a diáspora, usar a cultura digital para conhecer o continente", diz Lança. "Muitos dos próprios africanos não têm acesso ao discurso que está sendo produzido sobre eles."
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Foto para o sentimento de Migas
sábado, 25 de setembro de 2010
A quem servir a carapuça
sábado, 18 de setembro de 2010
Das semelhanças
sábado, 11 de setembro de 2010
A Casa de Luanda está em festa!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
E a vida continua... difícil
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Hoje é dia de Choro
Em comemoração a semana da independência do Brasil a embaixada organizou um show de chorinho no Chá de Caxinde, hoje a partir das 20:30h.
Como sempre a divulgação não foi adequada e só fiquei sabendo por acaso ao "zapiar" pelo canal da TV Brasil.
Para quem não conhece o chorinho é um estilo de música tradicional brasileiro com mais de 130 anos, surgiu em meados de 1870 no Rio de Janeiro.
Apesar do nome soar triste a música é muito alegre e empolgante. Alguns dos "chorões" mais conhecidos são Chuiquinha Gonzaga e Pixinguinha.
Rodrigo Lessa Quarteto é o grupo que vai tocar hoje,sem dúvida nenhuma vale a pena conferir de perto esse show e matar um pouco das saudades do Brasil.
Para quem não conhece eu recomendo chorar conosco, esse tipo de choro, como o outro, faz muito bem a alma.
PS: Após não sei mais quantos meses de seca, hoje está chovendo em Luanda!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Invasão Financeira Brasileira em África
BB e Bradesco compram banco português na África
Instituições adquirem parte do BES, que atua em países como Líbia e Angola
Bradesco afirma que instituições brasileiras pretendem aplicar na África a sua experiência com bancarização
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
O Banco do Brasil e o Bradesco decidiram fazer uma aliança para iniciar atividades na África, região considerada estratégica para a diplomacia brasileira. O objetivo, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), é estreitar o relacionamento comercial e dar suporte aos negócios de empresas brasileiras na região.
Para chegar à África, os dois bancos optaram por comprar parte das operações do português BES (Banco Espírito Santo), antigo parceiro do Bradesco e que está presente em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Líbia, Marrocos e Argélia. O BES tem 4,1% no Bradesco, que soma 6% do banco português.
Na África, os três bancos constituirão uma "holding" financeira, que controlará a rede de agências de varejo e o suporte ao comércio exterior e aos negócios de empresas brasileiras na região.
A "holding" atuará como plataforma para prospectar a compra de participações e fazer eventuais aquisições de bancos no continente. O desafio do grupo é entrar na África do Sul, um dos países de maior crescimento.
BANCARIZAÇÃO
Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, os bancos brasileiros pretendem aplicar sua experiência de bancarização no continente africano, onde os bancos locais só chegam a 15% da população.
"A África é a última fronteira de desenvolvimento do mundo. O continente está encontrando o seu caminho. Este salto é inevitável, é questão temporal."
O valor do negócio e a definição das participações de cada banco na nova empresa dependem de estudos de viabilidade técnica e jurídica. A expectativa é que o modelo saia entre 60 e 90 dias, segundo o diretor internacional do BB, Alan Toledo.
BANDEIRAS LOCAIS
O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou que o banco português, que atua há quase cem anos na África, será majoritário. A proposta negociada é que os bancos trabalhem com parceiros locais e mantenham as operações com marcas dos bancos conhecidos dos africanos.
"Gostaria muito que não voltássemos ao espírito nacionalista da questão. Esse projeto, para ser vencedor, precisa utilizar a bandeira de cada país onde estiver instalado. Se pudermos ter parceiros locais, como temos em Moçambique e Angola, será magnífico", disse Salgado.
O BES abriu recentemente uma sede em Cabo Verde e tem cerca de 30 agências em Angola e outras 20 na Líbia. Em Moçambique, o BES fez uma parceria com o Moza Banco e, na Argélia, com o Banque Extérieure d'Algérie na área de leasing.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Meu amor por São Paulo
terça-feira, 20 de julho de 2010
A Propósito
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Mais uma Ponte entre Brasil e Angola
Quem tem saudade de Angola põe o dedo aqui, que já vai fe-fe-fe-char!
Então, como vcs sabem, eu morro de saudade daquele lugar maluco e, desde que voltei, estou convencida de que há muito para falar e fazer para estreitar as relações entre o Brasil e alguns países africanos.
Aí, comecei a juntar outras pessoas que também têm essa mesma convicção e, juntos, criamos o tás a ver?, um coletivo multimídia que cria e executa projetos que estreitam os laços entre o Brasil e países africanos. O Filete, inclusive, entrou nessa minha maluquice e, mesmo estando na FSP, tb anda presente por aqui.
Acabamos de lançar nosso novo site, que ta super lindo e super cheio de coisas legais. Esse será um site-blog, em que postaremos referências que achamos bacanas. Gostaria mto que vcs entrassem, virassem leitores, mandasem suas contribuições sempre que tiverem vontade e se engajassem nos projetos que vcs tenham vontade! E é sério: quem tiver vontade de criar algum projeto, de desenvolver algum trabalho, de dar pitaco, as portas estão sempre abertas e eu to sempre disposta a conversar!
Bem na home tem o link pra assistir ao teaser do documentário.
E tb tem o link pra assistir um vídeo de 15 minutos que eu produzi em Salvador, junto com a galera que vai filmar comigo, sobre o lançamento da exposição Luanda Suave e Frenética.
Estamos juntos!
beijos,
Juliana Borges
www.tasaver.org
E ontem foi assim: Unidos pela Voz #1
domingo, 18 de julho de 2010
O maior Kylapeiro do Brasil
O ator Lázaro Ramos embarca hoje para Portugal. Fica até o final de agosto para filmar "O Grande Kilapy", longa do cineasta angolano Zezé Gamboa. Volta para lançar seu livro infantil, "A Velha Sentada", em setembro.
domingo, 4 de julho de 2010
Da série: Mais valia estar calada
Afinal, enganei-me. Levaram-me os óculos de sol. É raro deixá-los no carro e sou até conhecida por já ter dito umas 3 ou 4 vezes à mesma pessoa que já foi roubada 3 ou 4 vezes (alto, nem sempre o carro foi assaltado... quase todas as vezes, os óculos desapareceram depois de deixar o carro a lavar) que não pode deixar os óculos no carro porque já se sabe que roubam e que burro que és e por aí fora. Óbvio que foi isso que ouvi, merecidamente, mal abri o bico para dizer: ai que triste que estou que acho que me levaram os óculos de sol. Para os que me perguntaram, como a minha querida amiga M. que, escandalizada disse: então e tu, viste e não fizeste nada? Não foste atrás deles? Hummm, tinha de ir? É que eu, mal vi a turma dos bandidos dentro do meu carro, fui dar uma volta para bem longe. Deixei-os à vontade. Remoí ainda uns quantos nomes que não escrevo aqui mas que, sendo eu uma garota do Norte, qualquer um dos leitores imagina levemente, o que terá sido. Claro que também andei a ver se encontrava um senhor agente para lhe dar uma notita (ups, claro que ele não aceitaria!) e levar-me até ao carro. Mas nada. Nada de agentes. Nem um finguelitas sequer. Por isso, de modos que, deixei-os fazer o serviço.
Para a próxima prometo ir atrás deles, se:
a) Decidir comprar uma AK-47.
b) Passar a andar acompanhada por um negrão de 1,90 x 1,90 (m) – Os leitores do blog que preenchem os requisitos é mandar CV. Com foto, claro.
c) Não me esquecer da capa de super-migas em casa, como aconteceu desta vez.
E é isto. Os óculos fazem-me falta, é certo mas, paciência. Antes isso do que partir uma perna. Ah, e se me virem por aí a piscar o olho assim, a torto e a direito, não é porque sou uma atrevida. É mesmo porque me levaram os óculos de sol.
sábado, 3 de julho de 2010
Hospital Geral de Luanda pode desabar
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Hoje não estou para ninguém, sim?
*Até eu fazia melhor com um cordão das sapatilhas. Sim, tenho cara de sonsa mas genes de MacGyver...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A espera
sábado, 26 de junho de 2010
Samuel ou, o Anselmo Ralph do Cazenga
terça-feira, 22 de junho de 2010
O Kudoro chegou à Bahia
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Uma lágrima solitária para José Saramago
De Copa, Argentina, Coconuts, Esplanadas, Encontros e Saudades...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Maior parte dos refugiados no Brasil é angolana
Do total de refugiados registado no Brasil, 2 789 vêm de África e a principal nacionalidade é angolana, com 1 688. Seguem-se colombianos (589), congoleses (420), liberianos (259) e iraquianos (199). De outros continentes estão no Brasil 959 refugiados do continente americano, 443 da Ásia e 98 da Europa.
Segundo o coordenador-geral do Conare, Renato Zerbini, no Brasil os refugiados sentem-se «tranquilos em relação à sua raça, religião, grupo social» devido à «hospitalidade do povo brasileiro». Em 2009, o Brasil concedeu refúgio a 275 pessoas de mais de 20 nacionalidades, número 175 por cento maior do que em 2008.
O relatório «Tendências Globais 2009», elaborado anualmente pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mostra ainda que até Dezembro de 2009, pelo menos 43,3 milhões de pessoas foram forçadas a deslocar-se devido a conflitos e perseguições em todo o planeta, o maior número de «deslocações forçadas desde a metade dos anos 1990». A maior parte das deslocações forçadas ocorreu no Médio Oriente e em África.
(c) PNN Portuguese News Network
terça-feira, 15 de junho de 2010
Das mundanças
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A África no centro do Mundo
E, não custa lembrar, o grito de gerra do lado de cá do Atlántico será um só:
VUVUZUELAS NELES, BRASIL!!!!!!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Semana de Reportagem na Casa de Luanda
RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL A EKURHULENI
Ne semana da abertura da Copa, a África do Sul viu ontem o primeiro grave incidente ligado ao torneio: ao menos 15 pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas devido a uma confusão antes do amistoso preparatório entre Coreia do Norte e Nigéria.
O tumulto ocorreu em uma sede oficial da Fifa para treinos, o estádio Makhulong, na pobre comunidade de Tembisa, no município de Ekurhuleni, próximo a Johannesburgo. É uma arena com 12 mil lugares, onde os norte-coreanos treinam.
A distribuição de ingressos gratuitos para a partida, o efetivo insuficiente de seguranças e as instalações precárias da arena contribuíram para o problema. Um policial sofreu ferimentos mais graves e outras 14 pessoas tiveram machucados leves.
Pouco antes da partida, a polícia fechou um portão do estádio por temer superlotação. Torcedores com e sem ingressos começaram a forçar a passagem pelo local e a polícia tentou contê-los, o que gerou um confronto.
Em menor número, os policiais tiveram que abrir o portão. Nesse momento, pessoas foram pisoteadas e um policial ficou preso entre o portão e a parede.
Houve mais feridos leves, incluindo crianças, mas só 15 foram levados aos hospitais.
Apesar do incidente, o jogo ocorreu sem pausa até o início do segundo tempo, quando caiu uma grade.
Não houve feridos, mas a partida foi paralisada por dez minutos, para que a polícia realocasse os torcedores.
"Nós subestimamos a quantidade de público", reconheceu o representante da confederação sul-africana Steve Godard. A massa de nigerianos não deveria ter sido surpresa. Tembisa tem forte presença de pessoas do país, como relataram torcedores no estádio. Na África do Sul, a comunidade é de 50 mil legais e inúmeros ilegais.
Foi a federação nigeriana de futebol quem decidiu distribuir ingressos gratuitos. Mas seus representantes se eximiram de culpa pelo episódio ao dizer que havia muita gente querendo ir ao jogo. E reclamaram de não ter estádio maior para o amistoso.
"Temos que investigar essas doações de ingressos", ressaltou o porta-voz da polícia Eugene Opperman.
Mas ele também reconheceu que só houve reforço de policiais após o incidente -uma empresa privada também fazia a segurança.
A Fifa e o comitê organizador se isentaram de culpa, pois a partida "não faz parte da operação da Copa-2010" e as entidades não cuidaram da distribuição de ingressos.
Mas foi a Fifa quem deu o aval para o estádio ser uma sede de treinos do Mundial.
Reformada por R$ 9 milhões, a arena ficou bem diferente do projeto original, que está disponível no site da Prefeitura de Ekurhuleni.
Entre as deficiências do estádio Makhulong está a falta de cadeiras numeradas no local, o que dificulta determinar quando o estádio atingiu sua lotação máxima.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Concorrência à altura
Dona Migas publicou um post em grego nesta Casa dia destes. Depois de muito matutar, entendi por alto o que ela quis dizer: estão gravando uma novela entre Lisboa e Luanda que se passa num avião, é isso?
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Festa Junina em Luanda
O ano passado reclamei tanto de não ter ficado sabendo da festa junina da embaixada brasileira que esse ano já recebi uns 10 convites, rs.
O arraial chegou mesmo por essas bandas. Em maio já tivemos duas “festas juninas”, ainda não entendi por que em maio, mas enfim, pelo que me disseram foram muito boas.
Para quem não foi a nenhuma, ou para quem já foi e quer aproveitar mais um pouco das delícias de um autentico arraial brasileiro, segue a dica:
Festa Junina da Embaixada Brasileira, dia 05 de junho a partir das 18 horas no Tamariz, com muito forró e comidinhas típicas.
Entrada 1 kg de alimento não perecível.
Migas, quero te ver lá, hem!!!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
"Voo Directo"
Estou curiosa. Bastante. Sobretudo se existirem filmagens de exterior (e mais não digo). E sim, a Micaela mete a nossa Soraia num bolso. Diria eu, que já teve melhores dias, esta garota. Ah, e as hospedeiras de bordo não costumam ser todas assim... Escusam de sair já a marcar bilhetes de avião entre Lisboa-Luanda, seus babões.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Eu, descrente me confesso
domingo, 30 de maio de 2010
Made in Angola. Porque não?
As palavras proibidas
"Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões"
Cometo aqui um delitozinho e reproduzo um texto escrito pelo professor Pasquale Cipro Neto, um dos maiores conhecedoes das artimanhas linguísticas desse idioma que nos use dos dois lados do Atlântico, escrito na semana passada para o caderno de turismo da Folha de São Paulo sobre Portugal. Muito bom, o professor está de parabéns, como sempre. Os leitores da Casa vão gostar, decerto, porque também se deparam com essas situações todos os dias, assim como nós, brasileiros, ao desembarcarmos em Luanda.
Reformas ortográficas, como o nome já diz, mexem na ortografia, ou seja, na maneira de grafar as palavras. Um dia já se escreveu geraes (gerais), cam (cão), portuguez (português) etc. Quando se fala de língua, fala-se do sistema, da estrutura, e isso não se muda por lei ou decreto.
A (até agora fracassada) tentativa de unificar a grafia do português nos oito países que o têm como língua oficial surgiu da suposta necessidade de igualar ou aproximar o que é desigual em aproximadamente 1% do léxico português, ou seja, a grafia.
Em Portugal, grafa-se "direcção", "adoptar", "facto", mas isso não basta para que se diga que a língua de lá é diferente da de cá. Há diferenças, sim, de timbre (abertura da vogal: no Brasil se diz "prêmio", que aqui se grafa com circunflexo; em Portugal, diz-se "prémio", que lá se grafa com agudo), de vocabulário (aqui se diz "bonde", que em Portugal vira "eléctrico"), de formas (aqui se diz "Ela está dormindo"; em Portugal, é mais comum "Ela está a dormir") etc.
Outra diferença significativa se dá na emissão das palavras: nosso português é mais aberto, mais vocálico; o de lá é mais fechado, travado (parece que sai dos dentes...). Para muitos brasileiros, isso torna a língua "deles" irremediavelmente diferente e quase incompreensível.
Pois esses dois fatores (emissão e vocabulário), além de outros, como o uso dos pronomes ("Havia um aqui, mas tiraram-no", disse-me com toda a naturalidade uma funcionária da companhia telefônica, referindo-se a um telefone público que funcionava com cartão de crédito) fazem muitos brasileiros se sentirem num país de língua estrangeira quando estão em Portugal.
Nessas horas, um pouco de boa vontade e de leitura dos grandes escritores lusitanos pode ajudar. Quem já leu um clássico português não se surpreende quando vê numa publicidade da Coca-Cola a frase "A vida sabe bem", em que se emprega o verbo "saber" (como já se empregou no Brasil) com o sentido de "ter gosto", "ter sabor" ("A vida sabe bem" equivale a "A vida tem gosto bom" -com Coca-Cola, na publicidade).
Esse contato com os clássicos lusos (e também com os brasileiros, como Machado) facilitaria a compreensão de uma frase, que lá vi há algum tempo, exibida num cartaz do Ministério do Turismo ("Açores: férias que nunca esquecem", que equivale a "Açores: férias que nunca caem no esquecimento").
O que acabei de dizer em sabe Deus quantas linhas foi resumido brilhantemente por Caetano Veloso, que, no início da sua genial e antológica "Língua", diz isto: "Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões". Está dito tudo: a minha língua (o português do Brasil) se faz roçando (com todos os sentidos de "roçar") o português de Portugal. Em outras palavras, nossa língua e a deles são a mesma coisa, embora não sejam a mesma coisa. Simples assim? Simples assim.
E que isso (as "diferenças" idiomáticas) não seja motivo para ninguém se chatear em Portugal. Se você nunca foi, vá. Vá hoje, vá agora. Se já foi, repita. Eu, que já fui inúmeras vezes, iria agora, sem hesitar. Alguns dos motivos você encontra nos outros textos deste caderno.
Antes que alguém pergunte, o tal "Acordo Ortográfico" por ora é solenemente ignorado em Portugal. E, cá entre nós, não consigo imaginar um comerciante português substituindo uma placa centenária da fachada de sua loja só porque alguns selenitas acham que "direção" é melhor do que "direcção". A coisa lá ainda não pegou. E, pelo jeito, não vai pegar. É isso.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Pequeno ensaio sobre a união angolana
Luanda encontra-se em Salvador
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A Pátria de Chuteiras e de Salto Alto
Hoje a Seleção Brasileira desembarca na África do Sul. Gostaria imensamente de saber se toda a nação angolana já comprou sua camiseta, bandeira e demais adereços para torcer para o Brasil, que já é, naturalmente, o Hexacampeão da Copa do Mundo 2010.
25 de maio: Dia da África
Com direito a show ao vivo de Dodó Miranda, Banda Contrastes e Gabriel Thila, venda de roupas africanas e comidas típicas de países como Moçambique, Cabo Verde, Nigéria e RDC.
Nem preciso dizer que foi bwé de bonito essa festa, né???
terça-feira, 25 de maio de 2010
Voltando ao mundo ... lentamente
Tamos juntos.
Kandandú
Agora sim eu entendi a reeleição
Considerações sobre o petróleo e o preço da gasolina
Olhem as ironias do mundo globalizado: Angola produz 1,9 milhão de barris de petróleo/dia e tem reserva de 14 bi - Tudo igual ao Brasil.