Mostrando postagens com marcador trabalho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador trabalho. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de maio de 2010

Made in Angola. Porque não?

Eu, aqui no blog me confesso: gostava de saber costurar. A sério que gostava. E fazer crochet e malha mas, na realidade, só aprendi a bordar e a fazer ponto aberto em toalhas de linho. E onde isso já lá vai! Tudo isto para dizer que, se soubesse costurar (e tivesse tempo), ensinava meia dúzia de angolanas e juntas criávamos uma empresa para fazer acessórios e quem sabe roupa, com tecidos africanos*. Nada demasiadamente africano, é certo, porque para isso já existem os costureiros locais. Ora, para quem acha a ideia interessante, eu diria que umas t-shirts lisas com uns apliques com tecidos africanos ficavam supimpas. Ou umas mantas em patchwork. E sacos para levar para a praia. E... tantas coisas mais. Eu tenho um saco lindo, lindo, que trouxe da Namíbia. E existe também um site (foto reirada do site), onde se podem comprar sacos feitos por artesãos do Rwanda. E claro, existe também a Vera que morou em Burkina Faso e que lá, já deu asas à imaginação nesta área (sim, que eu não sou assim tão idiota para me lembrar destas coisas sozinha), sempre junto das mulheres locais. Outra ideia, é fazer umas compotas e uns frasquinhos de gindungo catitas. Trouxe também duma viagem a São Tomé, uma compota deliciosa de papaia. Nota-se muito que eu já comprei tudo o que queria comprar, no que diz respeito ao artesanato** que se vende cá?
*Os tecidos africanos são, regra geral, fabricados na Holanda
**E quase nenhum é made in Angola

sábado, 31 de outubro de 2009

Em directo, flashes de um ano que vai a enterrar


Meia-noite do dia 31 de dezembro de 2008. Pela "ecrã" da TPA, um grupo de mwangolês, tugas, brazukas, sul-africanos e gentes de outras etnias assistem o espocar dos fogos anunciando 2009 na Ilha de Luanda, "em directo". Todos estavam bem longe da cena mostrada na tv, mais exatamente num conjunto de lodges às margens do rio Kwanza.

Foi emblemática essa cena das duas belas apresentadoras na hora do "brinde" (um gesto que em Angola tem um significado dez vezes mais forte do que no Brasil), pois elas saudavam um ano que se anunciava - e comprovou-se - realmente promissor para todos que estavam ali, reunidos.

Daqui a dois meses vai ser reveillón de novo e será "altura" para fazermos, mais uma vez, um balanço do que conquistamos, deixamos para trás ou simplesmente esquecemos de cumprir entre aquelas mil promessas de ano novo que fizemos.

No meu caso - e essa é uma novidade que apresentou-se hoje - nunca essa caixinha de encantar seres humanos chamada "televisão", mostrada na fotografia, foi tão real e emblemática e presente na minha vida profissional, de novo, exatamente 10 anos depois.

Enigmático o post? "Em directo" a vida é muito mais.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Lá vem polêmica

Eu sei que este post vai causar polêmica, mas eu tenho esse defeito de continuar me indignando com as injustiças... Fazer o quê?

2009 chegou com uma debandada geral de amigos estrangeiros que moravam em Angola. Foram abatidos pelo "blue stamp". (Vamos deixar claro desde já, esse não é o meu caso. Parto por livre e espontânea vontade. Poderia inclusive renovar meu contrato, mas por razões pessoais que explico neste post, decidi voltar.)

Funciona assim: 0s vistos angolanos de trabalho concedidos a estrangeiros têm validade de um ano, com possibilidade de duas renovações. Na segunda, o expatriado ganha um carimbo azul. Significa que, ao final do terceiro ano de trabalho, a renovação do visto lhe será negada. Ele terá de ir embora do país. Está na lei.

O governo alega que assim protege os angolanos. As companhias estrangeiras devem empregar mão-de-obra nacional e o carimbo azul as forçaria a isso. Na prática, porém, as empresas trazem outro estrangeiro para o lugar porque, ao mesmo tempo em que dá o carimbo azul, o governo permite que as companhias descontem dos impostos todas as despesas com passagens aéreas, com aluguéis milionários, com seguranças, motoristas e toda a estrutura de saúde especial que criam para manter os seus empregados expatriados.

Mas por que o governo de Angola permite isso? Eu não sei a resposta. Só sei que essa isenção é uma das responsáveis pela loucura dos preços em Angola. Como o dinheiro não sairá do orçamento delas, e sim dos impostos angolanos, as petrolíferas pagam qualquer preço que lhes peçam por aluguéis, empesas de seguranca, etc. etc. etc.

Quem ganha com essa isenção? Todos os generais que possuem empresas de proteção, pousadas, e hotéis, todos os políticos, ministros e pessoas influentes que são donos das casas do Miramar, do Alvalade e da Sagrada Família, cujos aluguéis chegam a custar 30 mil dólares por mês. Todos os angolanos ricos que são obrigatoriamente sócios dos estrangeiros em clínicas particulares de saúde, etc. etc. etc. Eles cobram o preço que lhes vem à cabeça, as petrolíferas aceitam e quem paga a conta é o erário angolano.

Em outras palavras, o carimbo azul é uma hipocrisia. A isenção é uma farra tributária e existe porque quem manda neste país ganha muito dinheiro com a presença de expatriados em Angola.

Se o governo quer mesmo estimular a contratação de quadros angolanos, pode começar por mudar a isenção de impostos. Em lugar de descontar despesas com expatriados, que tal permitir apenas a dedução nos impostos do dinheiro gasto em treinamento e formação de funcionários angolanos? Seria uma forma direta de incentivar a qualificação do trabalhador nacional para que ele tivesse condições de assumir os melhores cargos nas empresas estrangeiras.

Com o tempo, as companhias teriam quadros angolanos suficientes para os melhores cargos e parariam de gastar fortunas com expatriados. Mas aí os preços dos aluguéis, o lucro das empresas de segurança, das locadoras de veículos, tudo isso despencaria. Se não puderem deduzir esses gastos dos impostos, as companhias não aceitarão pagar qualquer preço que lhes peçam, como acontece hoje.

Será que isso interessa a alguém?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dona Fina


Dona Fina Calumbo não sabe quantos anos tem. Nunca comemorou um aniversário, porque não conhece o dia do seu nascimento. "Já vivi muito tempo, minha filha", explica, sem ligar para datas.

Ironicamente, ela dedica sua vida aos nascimentos. Parteira tradicional há muito, muito tempo ("não sei falar em anos, minha filha..."), faz de 10 a 12 partos por mês. Eu, com minha mania ocidental de transformar tudo em números, faço uma conta rápida e concluo que ela já deve ter trazido ao mundo mais de 4 mil bebês (chutando por baixo...).

Moradora de um bairro rural na periferia de Saurimo, na Lunda Sul, Dona Fina acorda cedo para ir à lavra. Às vezes nem bem chegou de volta à casa já tem uma grávida esperando para dar a luz. E aí, Dona Fina? "Aí lavo as mãos, boto um pano na cabeça, faço uma oração e vou. Estou sempre pronta, essa é minha missão.

Até o ano passado, ela e as outras dezenas de parteiras tradicionais da região recebiam luvas, sabão e bacia para garantir a higiene do parto e protegê-las contra o HIV e outras doenças. A ONG que patrocinava esse projeto saiu de Saurimo em 2007 e desde então as parteiras tem de arriscar suas próprias vidas ao fazer seu trabalho. O governo diz que não tem dinheiro para continuar o projeto, mesmo sabendo que as parteiras são responsáveis por mais de 90% dos partos da região.

Dona Fina não desiste. Segue confiando nas mãos lavadas, no pano na cabeça e na oração. E assim vai criando aniversários, sem nunca ter comemorado o seu.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Agora entendi porque o trânsito hoje estava tão bom...

"Governo decreta tolerância de ponto

Luanda - O Governo angolano decretou tolerância de ponto na quarta-feira, 3 de Setembro, último dia da campanha eleitoral para as legislativas de sexta-feira próxima.

O despacho divulgado pelo Governo, nos órgãos de Comunicação Social, estipula que a tolerância de ponto abrange todo o país, não contemplando os trabalhadores que laborem em regime de turno.

O Conselho de Ministros, entretanto, havia já decretado tolerância de ponto em todo o país no dia das eleições legislativas, 5 de Setembro.

Fonte: Angop"

Moço, será que dá pra decretar essa tolerância eternamente?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vai-te embora Satanás!!!

Eu sou uma pessoa discreta. Não aprecio discussões com gente que não conheço. Mesmo que sejam discussões sobre temas banais. Muito menos quando as discussões incluem temas mais ou menos quentes. Um destes dias, numa conversa entre conhecidos e desconhecidos, a personagem era nitidamente pró-Angola. Nada contra, tendo em conta que ou era angolana (branca) ou já cá tinha estado em criança. Ou então, era a defensora das causas impossíveis. Digamos que me inclino mais para a última. O tema era: Angola não precisa de expatriados. Não precisa ou não quer expatriados. Nem percebi muito bem qual das duas, a alminha defendia. Sim. E juro que não é uma das minhas brincadeiras. O tema era mesmo esse, tendo à frente mais de 10 expatriados nas mais diferentes áreas. Haja coragem! Ora, calma como sou (e porque parece que não se deve contrariar malucos) bico calado e fiquei a ouvir os argumentos. Ah, e fiquei também a contorcer-me para não rir às gargalhadas, deixando apenas escapar um daqueles sorrisinhos marotos pelo canto da boca. Então vejamos: os argumentos da mente iluminada eram de que Angola fornece um nível de formação muito elevado. Aqui há prática. Em Portugal é tudo teoria e o pessoal lá não percebe nada. Quem diz Portugal, diz outro país cujos cursos não incluam começar a trabalhar na área, ao fim do primeiro ano. E, para reforçar a ideia, a mente iluminada ainda fez questão de começar por um exemplo fabuloso. A medicina. Sim, aqui a medicina é muito avançada porque eles, devido à falta de médicos no país, começam desde cedo a praticar. Medo. Muito medo. Ao fim de um ano de aulas já praticam os ensinamentos em pacientes reais. Ora, o que é que eu posso dizer, perante uma afirmação destas? Ia dizer-lhe: ah sim? Então e quando tu estás doente, deixas-te tratar por um desses alunos num qualquer hospital público? E os pobres coitados que não têm dinheiro para as clínicas privadas, como tu, acharão divertido ser tratados por um aluno borbulhento do 1º ano da faculdade? Ora, eu não gastei a minha beleza com estas perguntas mas, houve quem gastasse. Mas, não ainda contente com este exemplo maravilhoso, decidiu falar nos engenheiros civis. Oh yeah! Mais uma vez, não podia ter escolhido melhor. Ou não estivessem na mesa uns três (ou mais), representantes dessa espécie maldita. Vai-te embora satanás! Bico calado, como sempre, lá ouvi as suas (mais uma vez) brilhantes explicações. Ora, a “inteligência”, bem via que em Portugal os cursos eram todos teóricos. Via, porque vivia ao lado de uma faculdade com esse curso. E acrescentava: ah, eles aprendem a calcular pilares e mais não sei quê e depois na prática, não percebem nada. Ainda estou para aqui a pensar sobre o facto de ela “ver”, porque morava ao lado da faculdade. Será que lá na terra as casas e faculdades são em tendas? A modos que a tenda dela ficava mesmo ao lado da tenda da disciplina de mecânica dos solos. Ou então, será que as aulas são registadas por altifalantes, daqueles que o Manel das farturas usa nas feiras para chamar a clientela? Eu até arriscaria dizer que, na terra dela devem ser todos engenheiros civis, porque eles bem vêm as aulas lá na faculdade. E assim sendo, é bem capaz que muitos dos que cá andam, tenham tirado o curso através dos tais altifalantes. Pelo meio também acrescentou que a polícia é muito melhor treinada do que os de Portugal pois muitos tiravam as formações nos Estados Unidos. Ai é? Eles afinal aprenderam nos EUA? Eu vi logo que a culpa das gasosas era do Bush! Só podia ser!!
Brincadeiras à parte, eu fico mesmo contente com estas afirmações completamente desprovidas de inteligência (isto, para não mencionar aquela palavra que começa por “b”, acaba em “e” e tem urric pelo meio). Oh, se fico. Até porque, ainda à pouco tempo andamos à caça (sim, este é o melhor termo que posso utilizar, face à dificuldade para encontrar a espécie) de engenheiros civis angolanos. E eis que, para além de aparecer a módica quantia de 3 exemplares à entrevista, um tirou o curso em Portugal (vá lá, também andou por Inglaterra, pode ser que lá comecem ao fim do primeiro ano a construir prédios de vinte andares, pontes e barragens) e o outro tirou o curso no Congo. O terceiro nem sei porque acabamos por contratar os dois primeiros. Hã, e então? Será que não precisam de expatriados? Assim sendo, vou já fazer as malas e rumar para outro país onde precisem de mim porque parece que Angola, seguramente não precisa de engenheiros civis (e consta que de médicos também não).

* A autora não tem conhecimento sobre a veracidade das afirmações desta mente brilhante, sobretudo relativamente aos alunos de medicina, isto é, se praticam com doentes reais os ensinamentos obtidos logo após o primeiro ano de curso. Não tem conhecimento também, do nível de formação das faculdades angolanas, nas diferentes áreas.
* E não. A autora também não se acha a última coca-cola do deserto. Considera apenas que, o país não tem quadros suficientes para responder ao desenvolvimento actual e, se não fôr um português, há-de ser um brasileiro, sul africano, filipino, espanhol, etc, etc, etc.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Crescimento a olho nu

Angola não chega a ser como o China ou Dubai, onde estariam concentrados respectivamente 50% e 20% das gruas em operação em todo o mundo.

Mas, como já havia sido mencionado rapidamente aqui, Luanda é certamente a cidade com a maior quantidade de gruas que eu já vi na minha vida.

Para onde quer se olhe no horizonte, lá está um braço metálico erguendo pesos para um novo arranha-céu.

Em 2008, a previsão é de que a construção civil em Angola seja responsável por 30% do crescimento dos negócios do país que não incluem petróleo ou diamante.

Contribui muito para isso, além do aquecido mercado imobiliário, a realização do Campeonato Africano de Nações em Angola, em 2010. Novos estádios e centenas de hotéis estão a ser construídos por todas as províncias do país.

Embora a Odebrecht seja muito forte em Angola – está aqui desde 1982 e conta hoje com 1.200 funcionários brasileiros, fora os angolanos -, o Brasil ainda engatinha neste mercado.

O maior player é Portugal, que tem aqui operações das suas maiores empreiteiras: Mota Engil, Soares da Costa e Teixeira Duarte. Mas China vem avançando bastante sobre os negócios.

domingo, 13 de abril de 2008

Faltam palavras

Poucos lugares me impressionaram tanto na vida quanto as ruas de São Paulo, o bairro dos camelódromos e armazéns aqui de Luanda. Ali, cada detalhe me remete ao caos. O cenário, os cheiros, as atitudes, os barulhos, os rostos. E o lixo, o lixo, o lixo...

Voltei pra casa querendo escrever sobre tudo aquilo. Mas como? Se fosse há 20 anos, escreveria um poema cheio de adjetivos. Há 15 anos, provavelmente comporia uma música estilo "we are the world" e mandaria por correio para a sede das Nações Unidas (hehehe...). Há 10, sairia com um manifesto pseudo-revolucionário e espalharia pela faculdade. Há 5, produziria uma reportagem cheia de números e aspas.

Mas hoje as palavras me faltaram. Pareciam todas ocas, sem força, sem cheiro. Tentei fazê-las pisar aquele esgoto, apertar-se naquela multidão, refletir os olhos amarelados daquela gente. Não deu.

Para quem vive aqui, uma sugestão: uma manhã no mercado de São Paulo é uma aula sobre este país (e sobre a humanidade!), uma pontada no coração, e uma saudável chacoalhada no espírito. Mas saia da rua principal, vista um plástico nos pés e entre pelas travessas cobertas de lixo.

Para quem está longe, deixo algumas imagens para ilustrar um pouco (ainda que bem pouco...) este mundo do absurdo.





Nosso agradecimento à doce e sorridente Anabela, que nos acolheu na sua barraca de sandálias de plástico para tirar essas fotos escondidas.

domingo, 30 de março de 2008

Coragem, paciência. E persistência!

Na minha primeira reunião de trabalho, uma colega me deu o conselho que eu voltaria a ouvir da boca de muitos neste primeiro mês de Luanda: “Coragem e paciência!” De cara preocupei-me com a segunda parte... Confesso que esta nunca foi uma das minhas virtudes! Mas enfim, cheguei disposta a exercitá-la. Item obrigatório para quem vai trabalhar em um país cheio de problemas estruturais, traumatizado pela guerra e com um calor que não dá trégua!

Depois de quase um mês exercitando essa habilidade, chego à conclusão de que, em muitos casos, pedir paciência é a forma que os angolanos encontraram de impor seu ritmo pra lá de lento aos estrangeiros que chegam impondo velocidade. Sabe aquela coisa de não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje? Pois aqui o ditado é ao revés!

Os angolanos pedem paciência por não cumprirem o combinado, por te deixarem esperando horas sem dar nenhuma satisfação, por não fazerem o trabalho direito, por terem a burocracia mais enrolada que já vi no mundo. E se falta luz toda semana, paciência... Se faltam livros e professores nas escolas, paciência... Se faltam hospitais, paciência... Se o guarda é corrupto, paciência!

O problema é que, ao fazer da paciência uma panacéia, questões urgentes não são resolvidas nunca. Isso num país onde as questões urgentes são tão fartas quanto o petróleo... Por isso é que todas as grandes empresas daqui preferem contratar mão-de-obra estrangeira... Em algumas construtoras brasileiras, até o operador do trator é trazido de fora!

Pois minha dica a quem chega em Luanda seria: Traga muita paciência sim. Mas não abuse na dose! Quanto ao conselho da colega, mudaria só algumas letras... Acho “Coragem e persistência” uma combinação mais esperta, ou pelo menos mais responsável...

É verdade que persistir pode ser mais doloroso que esperar. E pode ser também mais custoso (meus créditos do celular vão embora como água, de tanto que ligo cobrando os outros!). Alguns colegas de trabalho me olham de lado, porque dou mais trabalho a eles. Outros simplesmente não entendem o porquê da pressa. Mas alguns (ainda que poucos) se mexem, empenham-se e resolvem! Ufa!

Minha esperança é que, pelo exemplo, essas exceções se multipliquem. E que os angolanos percebam que é muito mais prazeroso descruzar os braços e colher os frutos do trabalho bem realizado.