Afinal, enganei-me. Levaram-me os óculos de sol. É raro deixá-los no carro e sou até conhecida por já ter dito umas 3 ou 4 vezes à mesma pessoa que já foi roubada 3 ou 4 vezes (alto, nem sempre o carro foi assaltado... quase todas as vezes, os óculos desapareceram depois de deixar o carro a lavar) que não pode deixar os óculos no carro porque já se sabe que roubam e que burro que és e por aí fora. Óbvio que foi isso que ouvi, merecidamente, mal abri o bico para dizer: ai que triste que estou que acho que me levaram os óculos de sol. Para os que me perguntaram, como a minha querida amiga M. que, escandalizada disse: então e tu, viste e não fizeste nada? Não foste atrás deles? Hummm, tinha de ir? É que eu, mal vi a turma dos bandidos dentro do meu carro, fui dar uma volta para bem longe. Deixei-os à vontade. Remoí ainda uns quantos nomes que não escrevo aqui mas que, sendo eu uma garota do Norte, qualquer um dos leitores imagina levemente, o que terá sido. Claro que também andei a ver se encontrava um senhor agente para lhe dar uma notita (ups, claro que ele não aceitaria!) e levar-me até ao carro. Mas nada. Nada de agentes. Nem um finguelitas sequer. Por isso, de modos que, deixei-os fazer o serviço.
Para a próxima prometo ir atrás deles, se:
a) Decidir comprar uma AK-47.
b) Passar a andar acompanhada por um negrão de 1,90 x 1,90 (m) – Os leitores do blog que preenchem os requisitos é mandar CV. Com foto, claro.
c) Não me esquecer da capa de super-migas em casa, como aconteceu desta vez.
E é isto. Os óculos fazem-me falta, é certo mas, paciência. Antes isso do que partir uma perna. Ah, e se me virem por aí a piscar o olho assim, a torto e a direito, não é porque sou uma atrevida. É mesmo porque me levaram os óculos de sol.
Uma bailarina de peso
Há 4 dias
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