sábado, 24 de outubro de 2009

Unidos no fosse entre pobres e ricos


Filho de uma Quinguila e carrão de luxo, lado a lado: choque de realidade

De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), numa escala de 0 a 100, Angola apresenta um índice de desigualdade entre ricos e pobres de 58,6, os mais pobres têm uma taxa de consumo de 0,6 por cento enquanto a dos ricos é de 44,7 por cento.

Logo a seguir a Angola vem o Brasil com um índice de desigualdade de 55 e uma diferença entre as taxas de consumo de pobres e ricos de 41,9 por cento. Os pobres apresentam uma taxa de consumo de 1,1 e os ricos 43 por cento, tendo-se verificado uma subida de dois pontos relativamente a 2008.

Cabo Verde é o terceiro país lusófono com o maior fosse social, com 50,5 pontos no índice de desigualdade. Os mais pobres têm uma taxa de consumo de 1,9 por cento e os mais ricos de 40,6. Já Moçambique, que surge na lista a seguir a Cabo Verde, apresenta-se com uma desigualdade de 47,1, seguido de Timor-Leste e por fim da Guiné-Bissau, sendo este o país que apresenta menor fosso social.

Relativamente a São Tomé e Príncipe, não consta no relatório por não existirem dados disponíveis.

2 comentários:

fernando baião disse...

X. Continuas um kamba bwé fixe, não és daqueles que só olham para os prédios altos de betão, onde a esmagadora maioria dos angolanos não põe o pé ou para os condomínios de luxo, onde os muros altos tapam as vistas do angolano pobre, e dizem que Angola está a crescer, mas como canta um dos nossos, está a crescer "p'ra baixo". O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior no nosso País.Mas, vamos fazer mais como então?
Kandandu forte

septuagenário disse...

O filho da quitandeira tem ar que é uma criança feliz e saudável, pode ser muito bem filho do dono do carrão de luxo.

Só que o dono do carrão de luxo pode ter umas catorzinhas que não precisam ser quitandeiras.

E, desde que dê para tudo, as estatísticas e relatórios das Nações Unidas não são muito aplicáveis a certos povos, porque são feitos por teóricos estranhos a certas realidades.