Que não imaginava que ainda ia ver "tribos", em Angola que não falam português. Os homens, vestidos com panos da cintura para baixo (vá lá, podia ser mais "tribal" ainda). As mulheres igualmente semi-vestidas (e de mamocas ao léu). Os homens, à minha pergunta sobre a localização de um rio, olhavam de cajado na mão como se eu fosse um ser nunca antes visto. Sem sequer pestajenarem. Apenas um, velhinho, velhinho, dava uns toques de português e pediu boleia para o posto médico porque, depreendo pelo gesto da mão em círculos na barriga, que os intestinos não iam bem. Fotos, não há. Sou ainda demasiado tímida para pedir para tirar fotos destas situações. Mas para a próxima, fica prometido. E a boleia, foi dada, está claro.
Uma bailarina de peso
Há 4 dias
2 comentários:
Migas, também me lembro do encantamento quando pela primeira vez encontrei as mumuílas.
(http://casadeluanda.blogspot.com/2008/11/encontro-com-mumulas.html)
Como sou mais cara-de-pau, pedi para tirar as fotos. Elas não entendiam o que eu dizia, então tirei na mesma. Elas gostaram, todas começaram a fazer fila para tirar fotos.
Bem, essa de começarem a fazer fila é demais. Por acaso, nunca pensei que gostassem. Porque pensando ao contrário, acho que não acharia piada nenhuma se visse algum estrangeiro na minha terra, com uma caixa na mão, que eu não fizesse a ideia do que era, a apontar para mim. Mas, também concordo contigo... tenho de ficar mais cara de pau porque depois, vou-me embora e arrependo-me por não o ter sido! :o)
Beijoooos!
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