Então o Natal chegou, as ruas estão mais cheias, as praças dos mercados estão apinhadas de gente a procurar dos melhores preços e o trânsito está pior.
Os candongueiros buscam melhorar os lucros. Encurtam as distâncias e dobraram o preço da passagem para 100 kwanzas.
As empresas estão a anunciar na TV, com vendedores travestidos de Pai Natal, preços exagerados como se fossem a última pechincha da terra, corre já antes que acabe.
Algumas árvores gigantes apareceram enfeitadas, como a da foto no início do post, logo ali ao lado do Prédio Livro do Bairro Operário, no São Paulo.
E eu estou quebrando a minha cabeça pra saber qual vai ser afinal a surpresa que este ano vou fazer ao meu amor na noite feliz. Mas isso já não tem novidade nenhuma.
Um comentário:
Esta confusão é crónica na época do Nata, também já chamada de "Dia da Família", quando nos deu para sermos ideológicamente do Leste.Natal, cheirava a católico e nós eramos todos ateus.De repente, começamos a casar pela igreja, batisamos os nossos filhos, a levar os mesmos à catequese e mesmo a confessar os nossos pecados, nem todos, pois senão os padres mudavam de profissão.
Mas, do outro tempo, quando nós eramos ateus, ficou a mania dos cabazes, único consolo de muito boa gente que trabalha o ano inteiro e não vê nenhum, para sustentar a sua família, dar escola e saude aos seus filhos. Portanto é um corre, corre a ir buscar o seu cabaz, que generosamente, algumas empresas, bancos e organismos públicos oferecem aos seus trabalhadores. Ninguém trabalha, ninguem produz, todo o mundo anda de um lado para o outro, o trânsito que já estava mal, ficou caótico ou infernal( como diz o Paulo Flores) e mais o calor que começou a apertar na hora (finalmente África). Não fique triste F. vai ser assim até ao começo do próximo ano (falo do corre, corre, pois o trânsito só vai melhorar no ano 3 mil
Feliz Natal ou Dia da Família conforme a religião de cada um.
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