António pegou no batente às 8h de domingo. Deveria ter sido rendido por outro Proteção às 17h, mas o colega não apareceu. Ontem à noite, quando chegamos em casa, ele continuava lá, vigilante.
Agora pouco, já depois das 8h - hora em que deveria ter chegado outra rendição - António continuava lá. A P. fez uma sandes de queijo e foi perguntar a ele, afinal, quando seria substituído.
Ele não sabia. E estava a receber as refeições pelas quais, conforme reza o contrato, a empresa que o contrata é responsável?
Não. A empresa dá dinheiro para que eles comprem as refeições. Como ele achou que ia passar apenas o dia de domingo no posto, não levou dinheiro, porque poderia comer à noite em casa.
Aí a rendição não apareceu e ele ficou 24 horas sem comer e sem nos dizer nada.
É dura a vida de Proteção.
Uma bailarina de peso
Há 4 dias
3 comentários:
Uma triste realidade.
Convido-os a lerem meu post escrito hoje "Aprendendo a Saber Cuidar".
Tem muito a ver com o que você escreveu aqui.
abraço carioca
No Brasil o vigilante já teria abandonado o posto na primeira rendição.
chr
Coitado.
Não duvido nada que não tenha levado porque já deve ter gasto com alguma outra coisa igualmente importante em casa, como comprar comida para os que ficaram em casa. É triste mesmo...
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