Tou mesmo a ficar preocupado, depois da goleada de oito a um, que o M deu na oposição, eu esperava, para além de uma limpeza séria do balneário, que os novos e velhos governantes, apresentassem uma nova linguagem (e um programa para o quadriénio que aí vem com pés e cabeça), diferente dos discursos, mais que esfarrapados a que nos habituaram num passado recente. Até parece, que só mudaram a data dos discursos, pois o "papo", é o mesmo. Vamos fazer isto e aquilo, vamos acabar com a miséria e a fome do "nosso povo"; escolas, vão aparecer como o kisonde; casas para os pobres, vão ser milhões; condomínios e prédios altos a rendas proibitivas, nunca mais; corruptos, fora(?); justiça para todos; polícia na rua disciplinada, acabou a era da gasosa; água e electricidade em todos os bairros, acabou o tempo dos geradores; mais hospitais e saúde para todos no ano três mil. Já estou cansado de escrever tantas realidades, como eu já disse, aqui há uns tempos, "estou farto de realidades, o que eu quero são promessas". Se os discursos fossem flores, Angola era um jardim.
Um comentário:
Não sei a ti, Fernando, mas se fosse eu a escrever este post, já agora estaria a DEFA aqui na porta da Casa a me expulsar... Estás muito certo nas tuas colocações. Precisamos encontrar maneiras de sensibilizar aqueles que estão hipnotizados pelo verde de cabeças grandes... (Quem vive, ou já viveu, em Angola entende o que quero dizer). Abs,
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