A estrada é uma delícia, com poucos caminhões e vistas lindíssimas. Tanto no trecho verde do altiplano, quanto na zona árida do famoso deserto.
Chegando ao Namibe, fomos dar direto na orla, de onde se vê um porto movimentado. Como nos avisaram, este não é o melhor lugar para fazer praia.
Paramos para almoçar, curtindo a brisa fresca no rosto em um dos bons restaurantes instalados de frente para o mar.
A cidade é pacata, bem cuidada, mas as melhores praias, como nos ensinaram, ficam fora dali. Pega-se a estrada para o sul, em direção ao Tombwa, ou para o norte. Só que aí é preciso encarar trilhas pelo meio do deserto e, desta vez, infelizmente, Dorotéia não nos fazia companhia.
Sem casa para nos hospedar e sem Dorotéia para nos guiar até as praias – que dizem ser pequenos pedaços do paraíso na terra -, nos contentamos com o deserto na janela.
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