Os chineses invadiram a capital angolana com suas empreiteiras que ganham licitações de obras públicas. É comum vê-los próximos aos canteiros, acocorados ao lado das valetas, vestindo macacões cinza e usando chapéus de palha de largas abas na cabeça.
Quando fecham contratos grandes com o governo angolano, as empreiteiras de Mao trazem navios cheios de máquinas e trabalhadores. Todos os tratores, escavadeiras, caminhões vêm direto da China. Os operadores dos equipamentos e parte dos operários, também.
Para resolver o problema de moradia, os trabalhadores vivem nos próprios navios em que viajam. Para o transporte na cidade, pau-de-arara. É comum ver pequenos caminhões repletos de chineses na carroceria no fim do dia. A maioria não fala uma palavra de português, nem de inglês, sem nenhum movimento a favor de trocas culturais. E assim, graças a estes quase escravos, a China vai fazendo de Angola mais um canteiro do seu silencioso imperialismo da pechincha.
Uma bailarina de peso
Há 4 dias
3 comentários:
Pois é, estatística em Angola é coisa difícil de confiar,mas conversando com uma Sra que trabalha com vistos recebi a informação de que a maior população de estrangeiros no país é de chineses, superando brasileiros e portugueses. Mas temos ainda a segunda posição no ranking...
Flávia
Sério mesmo? Impressionante... Mas deve ser verdade mesmo. Apesar de Luanda Sul estar dominada por brasileiros, são os chineses que dominam os canteiros de obra espalhados por todo o centro.
Obrigada pelo dado!
Isto mesmo, na verdade não vemos os chinese, mas eles estão escondidos nos lugares onde o trabalho é puxado.
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