O Diário da África lançou essa questão ontem, em seu sítio, e a Casa abre suas portas ao projeto de encontrar antigos moradores de Angola, de qualquer nacionalidade, que partiram daqui em 1975 e nunca mais voltaram.
A idéia é abrir espaço para revelar lembranças desta terra ainda muito viva na memória daqueles que partiram para nunca mais.
Eu sei que essas lembranças estão por aí, guardadas entre os segredos mais bem conservados.
Deixo aqui os links para os comentários de um leitor que esta semana nos escreveu num post de abril, sobre a partida dos portugueses, e para a nostalgia que a querida Migas despertou - especialmente da Kandanda - com seu post sobre o Uíge.
Se você partiu e nunca mais voltou, entre em contato conosco deixando um comentário ou escrevendo para casa_de_luanda@yahoo.com.
Uma bailarina de peso
Há 5 dias
3 comentários:
vcs estão querendo abrir uma caixa de pandora....
Acho legal essa possibilidade.
chr
É melhor não entrar nessa, pois ninguem compreende o que foi aquela vida tanto no muceque como no asfalto, bem como na sanzala como no chamado "mato", porque quem não viveu aquela vida pensa logo que são "estórias da carochinha".
Ou então pensam que os retornados tinham a doença da "TINHA":
tinha paz, tinha alegria, tinha fartura, tinha alegria de viver, tinha casa, tinha branco, tinha preto ,tinha mulato, tinha adrenalina, tinha farra, tinha rebita, tinha palanca negra real, tinha café, tinha soba,tinha sinaleiro na maianga, só não tinha petróleo nem diamantes.
É dificil aceitar que foi assim, nem mesmo desenhando.
Penso que é melhor não entrar nessa.
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