domingo, 28 de setembro de 2008

Raquete elétrica



Esta é da série "Maravilhas que conheci em Luanda". Pelo menos, nunca tinha visto nada igual no Brasil.

Trata-se de uma raquete elétrica fabricada na China (claro) para uma função bem mais divertida do que rebater bolinhas amarelas: matar mosquitos. A idéia é simples. Você a carrega na tomada da parede e ela fica pronta para a "caçada" aos "anjos do paludismo", como diz um amigo meu.



A tela da raqueta é elétrica. Esse botão vermelho, da foto acima, aciona uma descarga de energia . Você só precisa apertá-lo quando dirigir a raquete contra o mosquito. Uma vez preso na tela, seu inimigo alado frita soltando faíscas. Quando existem muitos mosquitos, a raqueta fica parecendo um daqueles pisca-piscas de Natal.

Impossível descrever o prazer proporcionado pelo cheiro de queimado e pela libertação definitiva das palmadas desnecessárias no ar e das paredes manchadas de sangue. Tudo por menos de 300 kwanzas (USD 4) na AgroSantos.

A raquete elétrica, certamente, estará entre os pertences que me acompanharão na volta ao Brasil.

11 comentários:

Anônimo disse...

F., como diz um amigo meu, "você precisa vir mais ao Brasil", meu querido. O mesmo Rio de Janeiro onde você morou por dois anos viveu a milésima epidemia de dengue no final do ano passado e essas raquetes viraram coqueluche na cidade. Vendia-se em todas as esquinas de Copacabana. Os cariocas transformaram-se em Gugas de um dia para a noite. Não é possível que você não conhecesse.
X.

F. disse...

X., você tem toda razão, também acho que eu preciso ir mais ao Brasil. Faz sete meses que eu não piso na minha terra... Conta pro seu amigo que quando eu saí do Rio de Janeiro, em janeiro, não havia ainda a epidemia de dengue nem as tais raquetes chinesas. Infelizmente, diga-se de passagem, porque os mosquitos existiam aos montes e eu sofria bastante para exterminá-los. Abs. F.

Anônimo disse...

Na próxima quarta-feira, arranco para o Brasil, mais precisamente, para S. Paulo, vou estar lá uma semana, infelizmente, não será só divertimento mas também um chek-up no Sírio-Libanês. Como vocês, ou melhor, a maioria dos bloguistas ou melhor, os que por aqui passam são de S. Paulo, quero ver se trago novidades daquela grande cidade. Gostaria de levar uma dessas raquetas, caso passe em São Salvador da Baía ou no Rio de Janeiro,mas acho que já não vou a tempo de a comprar.Felizmente, há muito que não bebo leite, mas parece-me que essa raqueta mata tanto com o leite chinês que invadiu o mundo, só que, neste caso, do leite, não são os mosquitos.

Anônimo disse...

Vc precisa vir mais ao Rio de Janeiro, pois aqui tem mais de anos que essas raquetes são vendidas

Anônimo disse...

Saudações de um amigo de Angola!

Anônimo disse...

Fernando, podes trazer, de São Paulo, essas coisas abaixo?
1) Os engarrafamentos ordenados das avenidas da cidade? A poluição também valapena.
2) O chope do Pirajá ou do Posto Seis?
3) O friozinho da madrugada?
4) Uma pizza de qq pizzaria?
5) Uma duas ou três estações de metrô?
6) Um serviço de entrega de comida em casa?
7) Um pastel de feira com um caldo de cana?
8) Um ou dois coletivos que façam a linha Butanta-USP?
9) Uma das unidades da Livaria Cultura?
10) Duas ou três salas do cinema Unibanco?
11) Se calhar, algum médico do Sírio que fique de plantão por aqui....
12) Um telefone fixo.

Aproveite bastante a "nossa" cidade, assim como estamos aproveitando a vossa. Oxalá estarei lá em uma semana para ver se essas coisas ainda estão no lugar.
X.

Menina de Angola disse...

hahaha F. Sabe que eu também adorei as tais raquetinhas, é um certo prazer mórbido quando o maledeto frita, só comparado com o prazer que eles têm em ficar zunindo na nossa orelha a noite toda, rs...

Já estava pensando em levar um estoque delas para distribuir aos amigos, porque quando sai de lá também não tinha, mas pelo visto o brinquedinho já está obsoleto por lá...

Fernando, que inveja!!! Aproveite muito a terrinha da garoa, ai que saudades!!!

bj

PS: e nosso encontro quando vai sair?

F. disse...

Menina, nosso encontro pode rolar na semana que vem. Será que o Fernando, depois de São Paulo, passa por Luanda?
Anônimo, não o conheço e, portanto, acho que nem você a mim. Por isso esclareço: morei dois anos no Rio antes de me mudar para Luanda e nunca tinha visto essa raquete lá. Se existe há anos, como você diz, deviam estar restritas aos privilegiados. Kandandu a todos.

Anônimo disse...

Caro F. realmente não o conheço mas fiquei viciado em passar todo dia nesta casa. Até parece que já conheço Luanda pela riqueza de informações sobre a vida aí. Não acho que eu sou privilegiado, apenas trabalho na Pça Mauá, no centro, e via essas raquetes a venda no camelô do sinal da rua do Acre e no mini-camelódromo, localizado num beco entra a Pça. Mauá e a rua do Acre. Eram chinesas como quase tudo neste camelódromo. Um grande abraço a todos da casa e não maltrate a Dorotéia no seu tour por Angola.

Antonio José (já que esqueci de me apresentar no começo do Post)

F. disse...

Olá Antonio, pelo visto eu andava mesmo cego pelo Rio. Uma pena, porque os mosquitos me atormentavam muito... Obrigado pela presença na Casa. Abs.

Jorge Ramiro disse...

É usado para jogar tênis? Fui ao útlimo torneio de Wimbledon, a verdade é foi uma grande experiência, incomparável. Eu levei o meu cão em sua caixa de transporte cachorro, eu vou com ele em todos os lugares.