O meu último post, pode ter passado a ideia de que andava triste ou deprimida com a "nossa" Luanda. Errado. Nada mais errado. Explicando: afinal, porque escrevemos em blogs? Inicialmente, por puro passatempo ou diversão. Ao fim de algum tempo, para além do prazer de contar as nossas histórias, consegue até encontrar-se ligações interessantes com alguns leitores que passam de desconhecidos, a amigos. Já me aconteceu. Ora, para mim, deixa de fazer sentido quando eu me irrito com os MEUS passatempos. Sou, regra geral, muito prática. Não gosto, não como. Quer dizer, eu até gosto e como de tudo. Sou a chamada "boa boca" no que se refere a comidinha. Só não "como" parvoíces. Faz-me uma certa azia, confesso. Não estou para viver o MEU passatempo, de pantufas, se é que me entendem. Por tudo isso, e porque a migas não está triste nem desanimada e, muito menos vai embora, deixo mais um texto, escrito à uns mesitos. Como desta vez, não vou criticar "pretinhos" mas sim, "branquinhos", peço a vossa licença. Sim, sim. A migas, anda impossível com o seu humor corrosivo de espanta espíritos maus...
Sabem aquelas conversas que começam: o irmão do meu amigo, blá blá blá... e se está mesmo a ver que se passou com a pessoa que nos conta? Pois bem, a irmã do meu amigo, ia a entrar em casa e as garotas vizinhas pararam à porta, ao lado dela, reparando em todos os gestos que fazia. De repente, uma diz:
Sabem aquelas conversas que começam: o irmão do meu amigo, blá blá blá... e se está mesmo a ver que se passou com a pessoa que nos conta? Pois bem, a irmã do meu amigo, ia a entrar em casa e as garotas vizinhas pararam à porta, ao lado dela, reparando em todos os gestos que fazia. De repente, uma diz:
Garota: moooçã...
Irmã do amigo: sim, diz.
Garota: moooçã, és bonita.
Irmã do amigo (sem jeito): ah, obrigada mas, tu é que és muito bonita.
Garota (para a coleguinha do lado): nunca tinha visto uma branca de rabo grande.
O que dizer à irmã do amigo? Que não sei se o “grande” é grande de bonito, jeitoso ou de GIGANTE. Ou então, que o “grande” da garota, pode não ser o “grande”, de “grande” à portuguesa mas sim, o “grande” ã angolana. Eh pá, não sei. Só sei que, as crianças não mentem.
*Voltarei, para chorar a despedida daqueles que um dia, acharam que eu podia ser uma boa companhia para partilhar esta CASA DE LUANDA. Prometo muita choraminguice, na festa de despedida! Oh, se prometo!!!
Irmã do amigo: sim, diz.
Garota: moooçã, és bonita.
Irmã do amigo (sem jeito): ah, obrigada mas, tu é que és muito bonita.
Garota (para a coleguinha do lado): nunca tinha visto uma branca de rabo grande.
O que dizer à irmã do amigo? Que não sei se o “grande” é grande de bonito, jeitoso ou de GIGANTE. Ou então, que o “grande” da garota, pode não ser o “grande”, de “grande” à portuguesa mas sim, o “grande” ã angolana. Eh pá, não sei. Só sei que, as crianças não mentem.
*Voltarei, para chorar a despedida daqueles que um dia, acharam que eu podia ser uma boa companhia para partilhar esta CASA DE LUANDA. Prometo muita choraminguice, na festa de despedida! Oh, se prometo!!!
Postagens
12 comentários:
Migas, vc também não vai partir, né!!! Assim não dá... todo mundo indo embora e eu ficando órfã!!!! Ontemm tentei fazer um salmão no forno (ficou horrivel, seco e sem tempero), coloquei vinho branco e alho, mas não rolou.. Vc tem alguma receitinha simples para dar um gostinho no danado?
bj
Ahahaha,
Migas!, pelo amor de Deus. Avise a toda a gente em Portugal que a coisa mais feia do mundo é dizer que uma mulher - ou um homem - tem "rabo". Rabo é coisa de dinossauro, lagartixa ou jacaré. Nós temos "bunda!, bunda!", do quimbundo.
Beijos
Vão embora mesmo seus pulas.Não vão a bemn tem de ir mesmo a mal, ganham o kumbu aqui senão morriam de fome e ainda falam mal de Angola.Estamos mesmo a ser vigilantes nos vossos blogs.PQP
É isso aí, Anônimo, comemora bastante. Afinal, depois que a gente for embora lhe restarão os deliciosos e sempre elogiosos textos do maravilhoso Jornal de Angola para ler. Textos que, certamente, estão mais à altura da sua capacidade de compreensão.
ah ah ah Grande despedida! Eu diria até, que este comovente comentário me deixou com a lágrima no canto do olho! ah ah ah Eu sabia que a P., assim tão magrinha, só podia passar fominha no Brasil. E eu, nem se fala, né? ah ah ah My god! Já agora F., quem é que paga o salário dos vigilantes da nossa Casa de Luanda? Hein? Tanta falta nos fazem, para proteger dos bandidos. Aliás, os anónimos deviam até chamar-se "Senhores Protecção", não? E já agora, "Senhor Protecção", a migas continuará por Angola.... Xiiiii, medo! Muito medo!
Querida Menina de Angola, falaremos de receitas "mailogo", sim?
X., mas eu não disse rabo. A garota angolana é que disse... ah ah ah Mas eu não sei... contaram-me.
Beijos a todos e um cumprimento muito especial ao nosso "Vigilante". Continue com esse bom trabalho!!! ah ah ah
Meu caro f.
Fui o anónimo que comentou as vossas postagens,relacionadas com o paludismo e com as vendas a bordo.Reconheço que pequei pelo exagero e que fiz uma leitura pouco correcta do mesmo o que motivou da vossa parte,respostas também pouco correctas,mas pórem não tenho nada a ver com esses comentários racistas,como este que está nessa postagem,que repudio veementemente, assim como muitos outros que se seguiram.,pois estou convicto que Angola precisa de todas as pessoas de bem e há espaço nessa terra para todas as pessoas de bem e diz-me o meu intímo que o meu caro,movido pela justeza dos seus ideais, é uma delas.motivo pelo qual.não me importo de lhe apresentar as minhas desculpas pessoalmente, e não pense por favor que isso é uma armadilha.A cara MIgas só lhe posso dizer,que quem semeia ventos ,colhe tempestades e também deveria reconhecer,que pecou pelo exagero,sendo retribuida,da mesma forma.
Fiquem bem.
é migas, eu sou angolana e até gosto bastante dos teus textos, mas reconheço que, às vezes, carregas um bocado no jindungo, e depois, pimba....
fica bem migas, e continua a escrever, yá?
Marinela
Meu caro anónimo do segundo comentário, eu imaginei que o anónimo xenófobo do primeiro comentário fosse mesmo outro, não você. Há muitos anónimos na blogoesfera. Sugiro que você escolha um nome fictício qualquer e passe a assinar com ele. Nossa identificação ficará mais fácil.
Claro que aceito as desculpas e aproveito para também apresentar as minhas pelos exageros que posso ter cometido em algumas respostas. Obrigado por não ter desistido desta Casa. Estamos juntos.
Meus caros:
Anónimo 2 - óbvio que exagerei no comentário onde referi que, quem deixa aquele tipo de comentário no (post sobre o paludismo), só pode ser burro. Não costumo exceder-me em comentários e muito menos em respostas a anónimos e, da minha parte, também peço desculpa. Repare que, aqui ninguém está contra as opiniões opostas às nossas. Só considerei completamente despropositado ter referido que, no Brasil também havia o dengue e, etc etc etc. Não me pareceu, de todo que o F., naquele post estivesse a falar do paludismo como um ponto negativo de Angola. Estava apenas a contar, uma vivência sua. Pelo menos, foi assim a minha leitura e interpretação. Naquele caso, considerei algo despropositado o comentário e, confesso que até um tanto ao quanto xenófobo mas, nem vou discutir mais isso. Os comentários que se seguiram foram a prova de que a migas, tem mais do que fazer do que aturar palermices e insultos. Afinal, é suposto escrevermos sobre quê? Ajude-nos se tiver ideias porque, as nossas ideias resultam das nossas experiências que, nem sempre também são as mais simpáticas. Além disso, eu como leitora de outros blogs, quando leio algo com a qual não me identifico, simplesmente ignoro. Vou à minha vidinha. Não deixo qualquer comentário. Quando tenho tempo, leio blogs de temas muito diversos, seleccionados na minha pasta de favoritos e, nunca comentei um único post da forma como eu vejo por aí comentarem. Nem me refiro ao seu em particular ou, aos comentários deste blog mas sim, a algumas maravilhas da escrita que vou vendo por aí e que só me faz acreditar que, realmente, o ser humano anda muitas vezes, de mal com a vida e, os blogs (porque se escondem numa identidade fictícia) parecem ser muitas vezes, os sacos de boxe para aliviar as suas tensões. Lamento, mas não escrevo em blogs para servir para isso.
Marinela, well well well... Diga-me lá, minha querida, o que é suposto fazer ao Anónimo 1? Rir muito com tamanha palermice, claro. Nem vou perder a minha beleza com estes vigilantes! ah ah ah Além disso, o querido vigilante já foi ao meu blog "Migas com Gindungo" deixar o mesmo comentário em dois post diferentes e, ainda por cima, é sem ideias (para não dizer, sem cérebro... ops, lá foi a migas exagerar outra vez) porque limitou-se a escrever a mesmíssima coisa. O que fez a menina migas? Apagou, claro! Ora ora... era o que me faltava aturar palermices! Lembre-se Sr. Vigilante, todo e qualquer comentário que eu considere menos próprio, que deixar no meu blog, é poesia para os meus ouvidos. Vai direitinho para o lixinho. Capice? Por isso, arranje lá outro entretenimento e páre lá de palermices! Comigo, sairá a perder, minha doçura, porque não lhe darei tempo de antena!
Abraço a todos. E por favor, aprendam a ler os textos sem maldade porque nunca o fazemos com essa intenção e, a interpretar a ironia, muitas vezes lá presente.
E, ainda não sei bem se me apetece continuar, sôr F... Dá-me lá um tempinho para pensar bem na vida! Seu tramado, que já anunciou ao mundo e arredores que a migas continuava na Casa. ah ah ah
Migas, é bom saber que andas por cá :) Sentimos a falta do MCG!
Postar um comentário